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IGP-M sobe 1,06% na 2ª prévia de março

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,06% na segunda prévia de março, mais que no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de 0,55%. As informações são da Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M é formado por três sub-índices, de atacado (IPA, com 60% de peso), varejo (IPC, com 30%) e construção (INCC, com 10%) e divulga duas prévias, uma a cada 10 dias, antes do resultado final do mês.

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Com isso, o índice acumula alta de 1,96% no ano e de 8,05% em 12 meses. O IGP-M é usado na correção de contratos de longo prazo, como aluguel.

Atacado desacelera para 0,73%

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 0,73% no segundo decêndio de fevereiro para 1,41% no segundo decêndio de março. Assim, o IPA acumula 2,38% de alta no ano e 10,06% em 12 meses.

No atacado, os preços dos Bens Finais em média subiram 1,57% em março, após alta de 0,81% em fevereiro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa acelerou de -0,83% para 7,41%.

Os bens Bens Intermediários subiram 0,70% em março, contra -0,29% em fevereiro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -1,03% para -0,12%.

Já as matérias-primas Brutas passaram de 1,89% de alta em fevereiro para 2,07% em março. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (-2,36% para 1,86%), aves (-1,19% para 6,32%) e bovinos (-0,82% para 1,07%). Em sentido oposto, destacam-se os itens minério de ferro (8,54% para 2,87%), cana-de-açúcar (2,28% para -0,09%) e café (em grão) (0,51% para -2,76%).

Preços no varejo aceleram para 0,50%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,50% no segundo decêndio de março, ante 0,17% no mesmo período do mês anterior. Com isso, o índice acumula 1,35% no ano e 4,50% em 12 meses.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, segundo a FGV. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,43% para 1,10%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -2,19% para 11,42%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (-0,13% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (-0,43% para 0,10%), Vestuário (-0,59% para 0,47%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,20% para 0,55%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (-3,33% para 0,66%), show musical (-11,85% para 3,75%), roupas (-0,80% para 0,53%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,04% para 1,29%).
Desaceleraram os grupos Habitação (0,40% para 0,21%), Comunicação (0,33% para -0,04%) e Despesas Diversas (0,26% para -0,07%). Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nas taxas dos itens tarifa de eletricidade residencial (0,79% para 0,31%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,51% para 0,00%) e cigarros (0,00% para -0,52%).

INCC sobe 0,11%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,11% no segundo decêndio de março. No mês anterior, este índice havia registrado alta de 0,29%. No ano, o índice, usado para correção de contratos de compra de imóveis na planta, acumula alta de 0,71% e, em 12 meses, de 4,02%.

Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de fevereiro para o segundo decêndio de março: Materiais e Equipamentos (0,45% para 0,17%), Serviços (0,98% para 0,49%) e Mão de Obra (0,06% para 0,01%).

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