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Inflação para famílias que ganham até 2,5 mínimos foi de 0,56% em novembro e acumula 3,98% em 12 meses

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) de novembro, que mede o custo de vida para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, subiu 0,56%, ficando 0,68 ponto percentual (p.p.) acima de outubro quando registrou queda de -0,12%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,64% no ano e 3,98% nos últimos 12 meses, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O índice faz parte do IPC-BR, que integra o IGP-DI e calcula a inflação para famílias com renda de até 33 salários mínimos. O IPC-BR variou 0,49% em novembro. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,61%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C.

Nesta apuração, sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Habitação (-0,47% para 0,70%), Alimentação (-0,18% para 0,60%), Despesas Diversas (0,45% para 2,48%), Educação, Leitura e Recreação (0,09% para 0,59%), Vestuário (0,07% para 0,32%), Comunicação (-0,03% para 0,14%) e Transportes (0,14% para 0,19%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-3,26% para 2,85%), carnes bovinas (1,05% para 7,56%), jogo lotérico (0,00% para 26,16%), passagem aérea (-4,14% para 15,08%), calçados (-0,24% para 0,45%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,00% para 0,75%) e gasolina (0,86% para 1,11%).

Em contrapartida, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,20% para 0,11%) apresentou recuo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, vale citar o item produtos farmacêuticos (0,73% para 0,35%).

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