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IGP-M cai 0,28% na 2ª prévia de setembro com preços no atacado em baixa de 1,11%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 0,28% na segunda prévia de setembro. No segundo decêndio de agosto, a taxa havia sido -0,68%. O IGP-M divulga duas prévias antes do resultado final, a cada dez dias. O índice é usado na correção de contratos de longo prazo, como aluguéis, e é formado por três subíndices, de atacado (IPA, com peso de 60%), varejo (IPC, peso de 30%) e construção civil (INCC, 10%).

Atacado tem deflação de 1,11%

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou de -1,11% no segundo decêndio de agosto para -0,52% no segundo decêndio de setembro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram 0,11% em setembro, após queda de 0,67% em agosto. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,58% para 1,15%.

O índice referente aos Bens Intermediários caiu 0,05% no segundo decêndio de setembro, contra queda de 0,97% em agosto. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -1,07% para 0,03%.

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas foi de -1,76% em agosto para -1,74% em setembro. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (-0,22% para 8,36%), milho (em grão) (-2,62% para -0,27%) e café (em grão) (-3,61% para 0,62%). Em sentido oposto, destacam-se os itens minério de ferro (-4,25% para -11,21%), aves (3,33% para -3,08%) e laranja (0,92% para -2,38%).

Preços ao consumidor caem 0,05%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou queda de 0,05% no segundo decêndio de setembro, após variar 0,21% no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,08% para -0,75%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -5,32% para -12,78%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,78% para 0,33%), Vestuário (-0,22% para -0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,24%) e Despesas Diversas (0,13% para 0,01%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (3,85% para 1,23%), calçados (0,06% para -0,87%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,25% para -0,26%) e clínica veterinária (0,99% para 0,03%).

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,25% para 0,19%), Transportes (-0,12% para 0,08%) e Comunicação (0,15% para 0,44%). Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nas taxas dos itens passagem aérea (-11,16% para 2,10%), etanol (-0,16% para 1,91%) e tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,85%).

INCC sobe 0,67%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,67% no segundo decêndio de setembro. No mês anterior, este índice registrou elevação de 0,15%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de agosto para o segundo decêndio de setembro: Materiais e Equipamentos (0,20% para -0,13%), Serviços (0,27% para 0,36%) e Mão de Obra (0,10% para 1,27%).

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