Segundo o Secovi, todos os tipos de imóveis registraram queda em seus valores em 12 meses: as unidades de 3 dormitórios diminuíram 1,1%, seguidas pelos imóveis de 2 dormitórios, com decréscimo de 0,3%, e, por fim, as residências de 1 quarto ficaram em 0,1%.
Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, acredita que com a estabilização econômica do País o mercado deverá apresentar uma reação gradual neste ano. “Em razão da flexibilização das negociações, a situação permanece favorável ao inquilino que assina um novo contrato de locação.”
A Pesquisa de Locação Residencial do Secovi-SP acompanha o comportamento do mercado de aluguéis na capital paulista. As informações estão disponibilizadas em valores por m² (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados) e estão organizadas em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas: zona A – que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; zona B – outros bairros dessa área geográfica, como Penha, São Miguel Paulista etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A – Perdizes, Pinheiros e vizinhanças; zona B – bairros como Butantã e outros); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A – Jardins, Moema, Vila Mariana, dentre outros; zona B – bairros como Campo Limpo, Cidade Ademar etc.).
O fiador foi o tipo garantia mais utilizada pelos inquilinos, respondendo por 46% dos contratos de locação firmados em julho. O depósito de três meses de aluguel foi a segunda modalidade preferida: 37% escolheram essa garantia. O seguro-fiança respondeu por 17% dos contratos.
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 18 a 45 dias. As casas e os sobrados alugaram mais rapidamente: 18 a 43 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 23 a 49 dias.