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Lucro do Bradesco cresce 20% no 4º tri e fecha ano em R$ 21,564 bi, aumento de 13,4% em 2018

O Bradesco, segundo maior banco privado do país, fechou o quarto trimestre com um lucro líquido recorrente (sem eventos extraordinários) de R$ 5,830 bilhões, um crescimento de 19,9% sobre o mesmo período do ano passado.  O valor equivale a um retorno sobre o patrimônio líquido de 19,7% ao ano, superior aos 18% do mesmo trimestre de 2017. Com esse resultado, o lucro recorrente do Bradesco no ano foi de R$ 21,564 bilhões, um crescimento de 13,4% sobre 2017, equivalente a um retorno de 19% sobre o patrimônio líquido.

O aumento do lucro foi ajudado pela redução das provisões para devedores duvidosos, que caíram 31,8% no quarto trimestre e 29,6% no ano em relação ao ano anterior. Com menos atrasos, o banco pode liberar o dinheiro das provisões para os lucros.

As operações de seguros, fonte de boa parte das receitas do banco, cresceram 13,1% no trimestre e 15,4% no ano. Já as receitas com prestação de serviços aumentaram 4% e 5,2% no 4º trimestre e no ano, respectivamente, enquanto as despesas administrativas e com pessoal aumentaram 3,9% no trimestre e 1,7% no ano, abaixo da inflação do período.

O Bradesco fechou o ano com um total de ativos de R$ 1,386 trilhão, com um crescimento de 6,6% no ano.

Crédito cresce 7,6% com pessoas físicas e pequenas empresas

A carteira de crédito do banco, incluindo fianças dadas a empresas, somou R$ 531,615 bilhões, com um crescimento de 1,6% no trimestre e 7,6% no ano. O crescimento foi puxado por empréstimos para pessoas físicas, que aumentaram 4,6% no trimestre e 11% no ano, e pelas pequenas e médias empresas, com crescimento de 3,2% no trimestre e 10,1% no ano.

Já o crédito para grandes empresas recuou 1,5% no último trimestre sobre o trimestre anterior e cresceu 4,5% em 12 meses.

Crédito pessoal cresceu 17,8% e consignado, 15,8%

Nas pessoas físicas, os destaques foram as carteiras de crédito pessoal, que cresceu 13,3% no trimestre e 17,8% no ano, e o crédito consignado, com aumentos de 4,9% e 15,8% em 12 meses. O Crédito Direto ao Consumidor e o leasing de automóveis aumentou 4,1% no trimestre e 14% no ano e o crédito imobiliário, um dos destaques do ano, cresceu 3,3% no trimestre e 13,6% no ano.

Já o cartão de crédito cresceu menos no ano, 4,1%, sendo 8,1% apenas no último trimestre de 2018. As mudanças nas regras, com maiores limitações ao uso do rotativo, podem explicar essa desaceleração do cartão.

Inadimplência em baixa

O Índice de Inadimplência, considerando atrasos de mais de 90 dias, seguiu em queda, passando de 3,64% em setembro para 3,51% em dezembro. Em dezembro de 2017, esse índice era de 4,7% da carteira de empréstimos do banco, o que permitiu à instituição reduzir as provisões para perdas.

A inadimplência de pessoas físicas caiu de 4,66% para 4,43% no trimestre. Em dezembro de 2017, ela era de 5,5%. Já a de pequenas e médias empresas recuou de 4,46% em setembro para 4,25% em dezembro. No fim de 2017, ela era de 6,6%.

Nas grandes empresas, a inadimplência caiu menos, de 1,47% em setembro para 1,46% em dezembro. Em 2017, ela estava em 1,9%.

Seguros têm lucro de R$ 1,8 bi no trimestre

A Bradesco Seguros fechou o trimestre com um lucro líquido de R$ 1,782 bilhão no quarto trimestre e R$ 6,389 bilhões em 2018, com crescimentos de 26,7% e 15,4% no ano.

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