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Estimativa de inflação do mercado para este ano cai de 4,13% para 3,94% e juro de 2019 recua para 7,75%

Pesquisa divulgada hoje pelo Banco Central mostra que o mercado espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, fique em 3,94% neste ano. Na semana passada, a projeção estava em 4,13%.  Já o juro básico projetado para o fim do ano que vem caiu de 8% ao ano para 7,75%, uma indicação de que o Banco Central poderá manter a taxa Selic nos atuais 6,5% ao ano por mais tempo em 2019. Hoje, o mercado já trabalha com juros em 6,5% no fim deste ano. É a quarta vez no ano que a estimativa de inflação das instituições financeiras é reduzida. Os dados fazem parte do boletim Focus, pesquisa semanal feita pelo BC no mercado financeiro.

O IPCA serve de base para as metas de inflação do BC. Neste ano, a meta é de 4,5%, com 1,5 ponto percentual para cima e para baixo de tolerância, ou seja, de 3% a 6% ao ano. Para o ano que vem, a meta cairá para 4,25%, o que exigirá maior atenção do BC, que controla os preços por meio da taxa de juros básica, a Selic.

PIB maior e dólar a R$ 3,70

O levantamento mostra ainda que as instituições ajustaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1,36% para 1,39% neste ano.

Os bancos, porém, mantiveram a expectativa de dólar a R$ 3,70 até o fim deste ano. Para o ano que vem, eles consideraram que a moeda americana deve ficar em R$ 3,78 contra os R$ 3,76 previstos.

Projeções para os próximos anos

A inflação medida pelo IPCA projetada para 2019 também caiu: de 4,20% para 4,12%, já dentro da meta de 4,25% do ano que vem. Não houve alteração na estimativa para 2020: 4%. Já para 2021, as projeções são  de inflação de 3,86% contra os 3,90% estimados anteriormente, segundo as instituições financeiras.

Para 2019, o Banco Central trabalha com meta de inflação de 4,25% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto, entre 2,75% e 5,75%. Já para 2020 e 2021, as metas são 4% e 3,75%, respectivamente, ambas com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, que corresponde ao intervalo de 2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente.

A expectativa é que a Taxa Selic suba em 2019 para 7,75% no fim do ano que vem e, para 2020 e 2021, a projeção é que o juro termine em 8% ao ano.

Com informações da Agência Brasil.

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