Previc cria grupo de fiscalização e negocia novas regras para aplicação de fundos de pensão em FIP

A Secretaria de Previdência Complementar (Previc), que fiscaliza os fundos de pensão, criou um grupo de inteligência investigativa para analisar as aplicações dos fundos de pensão para detectar irregularidades em aplicações. O grupo foi criado há 20 dias e é formado por 16 pessoas e trabalha em conjunto com outros órgãos do mercado, como o Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Previc estuda também propostas para os Fundos de Participações, que causaram prejuízos de R$ 50 bilhões aos fundos, conforme investigações da Operaçao Greenfield.

Seminário discute estratégias para fundos de participações; três carteiras reúnem R$ 24 bi

Os fundos de investimento em participações (FIP), versão brasileira dos fundos de private equity, que investem em empresas fechadas e abertas, atingiram um patrimônio consolidado de R$ 185,58 bilhões no fim do primeiro semestre deste ano, com 746 carteiras, segundo a consultoria especializada Uqbar. Entre os três maiores, está o que controla a Amil, o da Sete Brasil e o da M. Dias Branco.

Maestro Frotas entra para o Bovespa Mais; mercado de acesso já tem 9 empresas

A especializada em locação e gestão de frotas corporativas Maestro entrou hoje para o Bovespa Mais, o segmento de acesso à BM&FBovespa. O prazo da novata para o lançamento de uma oferta inicial de ações (IPO) pode ir de dois a três anos, segundo o presidente da companhia, Fábio Lewkowicz. “Temos condições internas positivas de avaliar a realização de um IPO no momento em que o mercado apresentar uma recuperação consistente”, afirmou em nota.

Private equity no exterior, COE, ofertas de debêntures: as novidades que a CVM prepara

A Secretaria de Desenvolvimento de Mercado da prepara uma série de mudanças de regulação para os próximos meses que vão mexer com as regras dos fundos de private equity, fundos imobiliários, no voto a distância em assembleias, nas ofertas de debêntures, criar regras para as ofertas virtuais de papéis e nos Certificados de Operações Estruturadas (COE). Os private equities, por exemplo, poderão aplicar no exterior. Já os COE poderão ser distribuídos via corretoras, permitindo que bancos menores participem desse mercado.

Brasil puxa queda de 44,8% nas fusões e aquisições na América Latina no 1º tri, diz consultoria

Há quase um ano da realização da Copa do Mundo no Brasil, o cenário econômico continua complicando os negócios entre empresas na América Latina, segundo relatório da consultoria internacional MergerMarket. Foram 97 negócios em fusões e aquisições que totalizaram US$ 13,7 bilhões neste primeiro trimestre de 2015, número 44,8% inferior ao mesmo período do ano passado. Este ano registrou também a menor contagem de negócios na região desde terceiro trimestre de 2009, quando a economia mundial enfrentou a crise financeira global.

BNDES espera levar até quatro empresas para o Bovespa Mais até 2017

O BNDES espera que 2 a 4 empresas de sua carteira de pequenas e médias empresas abram seu capital no Bovespa Mais, mercado de acesso da BM&FBovespa, nos próximos 12 a 24 meses, afirmou hoje Leonardo Pereira, responsável pelos investimentos de private equity e venture capital do banco. “Temos 6 a 7 empresas com potencial de ir a mercado, mas, no curto prazo, são 4 as que devem entrar para o Bovespa Mais”, disse.

Setor de private equity deve crescer 17% ao ano até 2017, estima FGV

Os recursos destinados a investimentos em empresas fechadas via fundos de private equity e venture capital devem crescer 17% ao ano e atingir 3,5% do PIB do país até 2017, afirma Cláudio Furtado, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. O total investido cresceu de US$ 27 bilhões em 2007 para US$ 58,1 bilhões. “Praticamente dobramos o capital comprometido com esses fundos em seis anos”, diz Furtado.

Empresas candidatas ao Bovespa Mais se apresentam na Bovespa

Cinco empresas se apresentaram hoje aos investidores na BM&FBovespa, no 9º Fórum Abertura de Capital. O evento, organizado pela bolsa em parceria com a Agência Brasileira da Inovação (Finep) serve para aproximar companhias fechadas de fundos de participações (private equity) e de empresas iniciantes (venture capital), preparando-as para receber um aporte de um desses investidores para incentivar seu crescimento.

BNDES destinará R$ 3 bi para estimular abertura de capital de pequenas empresas

O BNDES anunciou ontem um programa de incentivo à compra de ações de empresas de menor porte que abram seu capital. O programa, de R$ 3 bilhões, inclui R$ 2 bilhões em incentivos a fundos de participações, ou private equity, que investem em companhias de menor porte e R$ 1 bilhão para investimento direto em ações dessas empresas nos próximos cinco anos no segmento Bovespa Mais, da BM&FBovespa.

Investimentos de fundos de private equity cresceram 20% em 2013

Os investimentos feitos pelos fundos de participações em empresas, ou private equity, cresceram 20% no ano passado em relação a 2012, para R$ 100,2 bilhões, segundo dados da associação do setor em parceria com a consultoria KPMG. Segundo a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), o volume de novos investimentos no ano passado atingiu R$ 17,5 bilhões, um crescimento de 16,67% em relação aos R$ 15 bilhões de 2012.

Bolsa fraca deve atrapalhar mercado de fusões e aquisições

Este deve ser um ano mais fraco para o mercado de fusões e aquisições, por conta da piora da bolsa. A avaliação é de Ubiratan Machado, coordenador do subcomitê de fusões e aquisições da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Ao mesmo tempo, a participação dos fundos de participações, ou private equity, nos negócios deve aumentar.