Regularização de ativos no exterior segue baixa com incertezas, dizem privates

A regularização de ativos no exterior teve adesão quase zero durante o primeiro semestre e segue reduzida por conta das incertezas em torno do processo, afirma João Albino Winkelmann, responsável pela Comissão de Private Banking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de capitais. Segundo ele, faltando 70 dias para o fim do processo, em 31 de outubro, a maioria dos clientes preparou a documentação, falou com advogados, mas espera para ver se o governo vai mudar alguns pontos antes de oficializar o pedido.

Privates voltam a recomendar ações para clientes; CRA ganha espaço de LCI

Aumentou a procura de investidores de alta renda por ações. Segundo José Albino Winkelmann, responsável pela Comissão de Private Banking da Associação Brasileira das Entidades Financeiras do Mercado de Capitais (Anbima), depois da forte alta do mercado no primeiro semestre, mais investidores se mostram interessados por ações. “Antes o juro pré chegava a pagar 17% ao ano, aí não dava para competir com a renda fixa”, diz. Já hoje, com os juros longos com tendência de queda, a bolsa já começa a voltar a ser atrativa.

Setor de private banking cresceu 7% no 1º semestre e espera melhora no 2º semestre

O segmento de gestão de fortunas, ou private banking, fechou o primeiro semestre deste ano com um crescimento modesto de recursos sob administração, de 7,04%, ou R$ 762,6 bilhões, um pouco acima do juro do CDI, que foi de 6,72% no período. Como a maioria, 88% dos recursos, está aplicada em renda fixa, e os 12% restantes estão em ações, que também subiram, 18,9% pelo Índice Bovespa, boa parte desse crescimento veio dos rendimentos e não de novas aplicações.

Retorno de até US$ 50 bi do exterior com regularização pode tornar este o ano dos privates, prevê Anbima

O projeto de regularização de ativos no exterior, que vai permitir a quem tem dinheiro não declarado no exterior acertar suas contas com as autoridades, deve ser o principal evento do segmento de gestão de fortunas brasileiro deste ano, afirma João Albino Winkelmann, presidente da comissão de Private Banking da Anbima. Albino cita estimativas de que existam lá fora US$ 100 bilhões de brasileiros a serem regularizados. “Se metade desse valor for repatriado, são US$ 50 bilhões, ou R$ 175 bilhões”, afirma o executivo.

Crise faz investidor private sacar para colocar dinheiro nas empresas; previdência cresce

O número de clientes de alta renda que resgataram aplicações para reforçar o caixa de suas empresas cresceu expressivamente no ano passado e neste ano, afirma José Albino, da Anbima. Há também um aumento da procura por previdência privada para planejamento sucessório e tributário e uma preocupação maior por preservação de capital e liquidez.

Credit Suisse Brasil ganhou mercado com crise do BTG, admite presidente

O Credit Suisse Brasil ganhou mercado após a fuga de investidores do concorrente BTG Pactual, admite o presidente do banco suíço no Brasil, José Olympio Pereira. “Somos a segunda maior empresa de private banking do país, é natural que sejamos procurados pelos clientes”, diz, sem citar números de quanto foi o crescimento das áreas de gestão de recursos e de fortunas. O BTG enfrenta uma forte onda de resgates em fundos de investimentos e de saída de clientes de alta renda depois da prisão de seu então presidente e principal executivo, André Esteves, na Operação Lava Jato.

Investimentos em private banking batem R$ 694 bi e crescem 7,6% no 1º semestre

Os investimentos do segmento de private banking totalizaram R$ 694 bilhões em junho e cresceram 7,6% no primeiro semestre deste ano, na comparação com dezembro do ano passado. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o resultado é o maior já registrado para o semestre desde 2012, quando o crescimento somou 8,03%. As aplicações em ativos de renda fixa e previdência privada foram os destaques do período.

Aplicações de clientes de alta renda em private banks avançam 3,3% no 1º tri

Os investimentos registrados no segmento de private banking neste primeiro trimestre totalizaram R$ 666,5 bilhões, uma alta de 3,3% na comparação com dezembro do ano passado, segundo dados Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No mesmo período de 2014, o avanço foi de 2,4%.

Lista de contas numeradas do HSBC na Suíça traz nomes de cinco auditores da Receita

Matéria publicada hoje no jornal O Globo informa que – na lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça – aparecem cinco auditores fiscais, sendo quatro da Receita Federal e um da Receita Estadual do Rio de Janeiro. Ter uma conta numerada no exterior não pressupõe necessariamente crime e implica declaração dos valores à Receita e ao Banco Central. A matéria é baseada em levantamento feito pelo próprio jornal, em parceria com o portal UOL, pertencente ao Grupo Folha, com base em documentos oficiais que foram vazados pelo ex-funcionário do HSBC, Hervé Falciani.

Anbima: após ano da LCA e LCI, previdência, multimercados e exterior serão destaques do private

Cada vez mais próximos das mudanças fiscais do governo que atingirão a isenção da tributação sobre os investimentos em Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letra de Crédito Imobiliário (LCI), os investidores do segmento private brasileiro deverão voltar suas apostas para os fundos com foco em previdência, multimercados e no exterior. As estimativas são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).