IPCA-15 desacelera em agosto e sobe 0,43%; índice de difusão fica abaixo da média histórica

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, subiu 0,43% em agosto, ante alta de 0,59% em julho, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 7,36% e de 9,57% em 12 meses, ante 9,25% mês passado.

Inflação desacelera em julho e fecha em alta de 0,62%; maior resultado para o mês desde 2004

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,62% em julho, desaceleração diante de junho quando subiu 0,79%, apontou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a maior variação para um mês de julho desde 2004, quando a inflação registrou alta de 0,91%. Em 12 meses, o acumulado passou para 9,56%, ante 8,89% em junho.

BC prevê recuo de 1,1% do PIB e inflação de 9% em 2015; sinalização é de juro em alta

O Banco Central revistou para baixo a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2015, de recuo de 0,5% para 1,1%, segundo divulgou hoje em seu Relatório Trimestral de Inflação. A previsão para a inflação chegou a 9%, ante 7,9% na projeção anterior. Os dados, segundo o Banco Fator, mostram um cenário com mais inflação, mais juros e menor crescimento econômico.

Pressões sobre índice de inflação continuarão, admite IBGE

Mesmo tendo iniciado o ano com alta em janeiro de 1,24%, a maior registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desde fevereiro de 2003 (quando alcançou 1,57%), a tendência é de que a taxa continue em patamar elevado: o índice de fevereiro sofrerá pressões advindas de aumento de preços em gasolina, ônibus e energia elétrica. A principal influência, porém, virá dos reajustes das escolas e dos materiais escolares. A análise é da coordenadora dos índices de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos.

Bradesco vê 2015 com ajustes pesados e retomada do crescimento

A economia brasileira deve viver, no ano que vem, um momento muito semelhante ao que atravessou em 2003, segundo o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros. De acordo com ele, 2015 será, à semelhança do que aconteceu 12 anos antes, marcado por dois momentos bem distintos. Um deles, de fortes ajustes e o outro de recuperação da confiança na economia do país, com retomada do crescimento

IPCA e IGP-M mais altos e pressão de alimentos aumentam chances de nova subida da Selic em abril

A alta do IPCA em fevereiro, de 0,69%, acima do 0,65% esperado pelo mercado, e a forte subida do IGP-M na primeira prévia de março, de 1,15%, com a pressão dos preços no atacado, mostrou que a inflação não está tão calma quanto se esperava e aumenta as chances de o juro subir de novo em abril. Parte do mercado já trabalhava com estabilidade nos juros em 10,75% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), mas ganhou força hoje a aposta em mais uma alta de 0,25 ponto, como em fevereiro.