O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje que não vê chances de reversão da política econômica implementada pelo governo …
Artigo: Artimanha ou vagalume? Como subir a ladeira sem deixar o motor do PIB morrer
Aprendi a dirigir com 15 anos. Desde então, sou fascinado por automóveis e técnicas de pilotagem. Uma delas diz respeito …
Goldfajn diz ao FT que projeto de autonomia do BC avança e defende zerar swaps
A entrevista do novo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, ao jornal inglês Financial Times animou os investidores. Ele reafirmou que o governo prepara uma proposta para tornar o BC autônomo formalmente, e que a meta é zerar o estoque de contratos de swap cambial.
Limite de gastos reduzirá crescimento da dívida do país, diz diretor do BC
No último dia 15, o governo apresentou a parlamentares uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita o aumento do gasto público à variação da inflação. A proposta é que a fixação do teto para os gastos tenha validade por 20 anos, a partir de 2017. Pela medida, os gastos públicos totais serão reajustados com base na inflação oficial do ano anterior.
Goldfajn indica ex-gestores de recursos para comandar juros, câmbio e economia no BC
Ao receber o cargo de presidente do Banco Central (BC), o economista Ilan Goldfajn anunciou quatro novos nomes para a diretoria da instituição. Deles, três são ou foram ligados à atividade de gestão de recursos no mercado, em grandes bancos ou empresas independentes. Carlos Viana de Carvalho será o novo diretor de Política Econômica. Reinaldo Le Grazie, substituirá Aldo Luís Mendes na Diretoria de Política Monetária. O novo diretor de Assuntos Internacionais será Tiago Berriel. A Diretoria Relacionamento Institucional e Cidadania ficará a cargo de Isac Sidney Ferreira, atual procurador-geral do órgão.
Meirelles: Brasil só volta a crescer se Congresso aprovar medidas econômicas
A crise econômica decorre do desequilíbrio fiscal, não da situação política do país, disse hoje o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele, no entanto, cobrou empenho do Congresso e declarou que a economia só voltará a crescer se os parlamentares aprovarem as medidas econômicas de interesse do governo.
O que Meirelles disse sobre CPMF, limite de gastos e estratégia para negociar com Congresso
Em novembro do ano passado, já cotado para assumir o Ministério da Fazenda no lugar do então titular Joaquim Levy, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles participou de um evento na Federação do Comércio em São Paulo, juntamente com dois outros ex-BC, Armínio Fraga e Gustavo Franco. Agora, finalmente no Ministério, Meirelles poderá colocar em prática algumas das ideias sugeridas no evento.
Barbosa diz que dados indicam reequilíbrio das contas públicas e crescimento em 2017
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje, que o governo já tem dados que indicam o início de reequilíbrio das contas públicas e que espera a volta do crescimento em 2017, com manutenção nos anos seguintes. Para isso, espera a aprovação no Congresso Nacional de medidas enviadas pelo Executivo como as mudanças do ajuste fiscal. Barbosa participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal para explicar as medidas do governo para equilibrar as contas públicas.
Moody’s alerta que incentivos do governo ao crédito podem prejudicar bancos estatais
Os esforços do governo brasileiro para ampliar a concessão de crédito por meio dos bancos públicos podem elevar o risco de qualidade de ativos dessas instituições e, em consequência, o risco para os credores. A avaliação foi feita pela agência de classificação de risco americana Moody’s Investors Service.
Banco Votorantim vê risco de “espiral inflacionária” após alta do IPCA; alta de preços é “generalizada”
A alta do IPCA de janeiro acima do esperado pelo mercado, contrariando a expectativa de que a inflação em 12 meses começaria a cair este ano, mostrou que, mesmo com uma longa e profunda recessão, a inflação corrente não apenas continua em patamares elevados como está em aceleração. Essa é a avaliação do Departamento de Economia do Banco Votorantim, em relatório enviado aos clientes, e que alerta que a indexação e a perda de “ancoragem” das expectativas, ou seja, da confiança no trabalho do Banco Central e do governo na parte fiscal, aumentam a resistência dos preços, elevando os custos e o ritmo de convergência da inflação para a meta.
BC tem autonomia para decidir sobre juros, diz Barbosa
O Banco Central (BC) tem autonomia para decidir sobre os juros e até aumentá-los se for necessário, disse hoje o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Ele negou que o Ministério da Fazenda esteja negociando a manutenção da taxa Selic – juros básicos da economia – em um momento de inflação alta e retração da economia.
Dilma se reúne com equipe econômica e com governadores em busca de recursos
A presidente Dilma Rousseff vai começar a última semana do ano com uma reunião hoje com ministros da área econômica e do núcleo político e pode ainda se reunir com governadores de diversos Estados em dificuldades financeiras.
Dilma dá posse a Barbosa na Fazenda e diz que objetivos de longo prazo não mudam
“A tarefa dos ministros Nelson Barbosa e Valdir Simão é de imediato contagiar a sociedade brasileira com a crença de que equilíbrio fiscal e crescimento econômico podem e devem caminhar juntos. Na verdade, criam as bases para novas medidas e reformas de médio e longo prazo necessárias para um sustentado e prolongado ciclo de expansão”, afirmou Dilma, em discurso.
Compromisso com ajuste fiscal está mantido, diz Barbosa a investidores
O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje a investidores estrangeiros que o governo continua comprometido com o ajuste fiscal e que fará o que for necessário para cumprir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em 2016 . O superávit primário é a poupança que o governo faz para o pagamento dos juros da dívida.
Mesmo com rebaixamento, entrada de investimento estrangeiro é resiliente, diz BC
Mesmo com a retirada do grau de investimento Brasil e a troca de ministro da Fazenda, a entrada de investimentos diretos no país é resiliente, segundo avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Espírito Santo: guinada na econonomia com Barbosa é evidente; hora é dos pós-fixados
Uma guinada na política econômica é evidente com a escolha da presidente Dilma Rousseff de colocar Nelson Barbosa no lugar de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, avalia Alexandre Espírito Santo, economista da Órama Investimentos. Barbosa, ex-ministro do Planejamento, tem um perfil mais desenvolvimentista, menos rígido na disciplina fiscal e, apesar dos embates com o ex-ministro Guido Mantega, que o levaram a sair do governo, foi um dos formuladores da chamada “Nova Matriz Econômica”.
Levy vê poucas chances de impeachment prosperar e impacto maior da perda do grau de investimento
A possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff é pequena e não tem chance de prosperar, disse hoje o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em café da manhã com jornalistas, ele afirmou que a economia reagirá bem, assim que acabarem as incertezas políticas, mas reiterou que são necessárias reformas estruturais e comprometimento com o ajuste fiscal para que o país recupere o crescimento sustentável. Apesar disso, Levy afirmou que a perda do grau de investimento do Brasil ainda não foi totalmente absorvida pelas empresas.
Tombini defende ajuste e nega que Brasil esteja em situação de dominância fiscal
“O Brasil não está numa situação de dominância fiscal”, afirmou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em discurso no almoço anual da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A uma plateia de banqueiros, Tombini afirmou que os desequilíbrios fiscais estão sendo corrigidos e que o BC “tem conduzido sua política monetária de forma autônoma e continuará a fazê-lo para trazer a inflação de volta à meta” em 2017. Ainda assim, o presidente do BC fez questão de destacar que o reequilíbrio da economia brasileira e os avanços sociais recentes depende do ajuste fiscal.
“Levy fica onde está”, diz Dilma na Turquia
A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, continuará no cargo. Em entrevista à imprensa após participar da Cúpula do G20, na Turquia, Dilma disse que, apesar de ter enorme respeito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, discorda das críticas dele ao ministro. “Ele [Levy] é um grande servidor público, que tem compromisso com a estabilidade do país. Acho nocivas as especulações [sobre a saída do ministro do cargo], pois me obrigam a vir a público dizer que ele fica onde está.”