Ministro diz que despesas públicas estão “descontroladas” e compara país com a Grécia

O ministro interino do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Henrique, destacou hoje que as despesas públicas do país estão descontroladas e crescem sem parar. Ele lembrou que, mesmo com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para o crescimento das despesas públicas, limitado à inflação do ano anterior, a dívida continuará crescendo durante alguns anos porque os ajustes que serão feitos não terão resultados automáticos.

Servidores do Itamaraty param em protesto por corte no 13º salário e adicional de férias

Servidores do Itamaraty realizaram paralisação das atividades hoje, em protesto contra medida do Ministério do Planejamento que cortou o repasse do 13º salário e adicional de férias de servidores lotados no exterior. A pauta de reivindicações abrange ainda o reajuste de salários de todas as carreiras e solução para o atraso no pagamento de auxílio-moradia aos servidores no exterior.

Governo diz que 14 mil novos cargos aprovados pela Câmara não aumentam custos

O Ministério do Planejamento informou hoje que os mais de 14 mil novos cargos na administração federal, aprovados pela Câmara dos Deputados, a serem criados junto com a aprovação de reajustes de servidores públicos, não resultarão em custos adicionais ao governo. Segundo o ministério, a criação dos novos cargos será compensada pela extinção de outros que se encontram vagos. O projeto de lei aprovado na Câmara, e que segue agora para o Senado, prevê a extinção de 15.994 cargos.

Jucá define equipe do Ministério do Planejamento

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, definiu hoje nomes para sua equipe de secretários, entre eles Dyogo Oliveira, que será o secretário-executivo na nova gestão da pasta. Oliveira era secretário-executivo do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa. Ocupou esse cargo, o segundo na hierarquia dos ministérios, também durante a passagem de Barbosa pelo Planejamento. Ele é servidor público da carreira de especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

PAC terá corte de R$ 4,2 bi; governo estima queda de 2,9% no PIB deste ano

Principal programa de investimentos do governo federal, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá corte de R$ 4,2 bilhões, anunciou há pouco o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão. Segundo o ministro, será dada prioridade a projetos em fase de conclusão e a ações prioritárias para impedir que obras importantes parem. O governo reviu para cima também o porcentual de queda do PIB previsto para este ano, para 2,9%, ainda abaixo das projeções do mercado.

Fazenda propõe usar multa do FGTS para garantir consignado; valor pode chegar a R$ 170 bi

Em breve, o trabalhador poderá usar sua multa rescisória de 40% e mais 10% do seu saldo do FGTS como garantia em empréstimos consignados. Segundo comunicado do Ministério da Fazenda divulgado hoje, o governo vai propor ao Congresso o uso desses recursos como garantia nessas operações, sem detalhar se será enviada uma medida provisória ou um projeto de lei. O objetivo do governo é expandir as opções de crédito para o trabalhador do setor privado e dar uma nova opção ao consumidor em um momento em que os bancos estão dificultando a liberação dessas operações por conta do aumento do desemprego e da inadimplência.

Dilma dá posse a Barbosa na Fazenda e diz que objetivos de longo prazo não mudam

“A tarefa dos ministros Nelson Barbosa e Valdir Simão é de imediato contagiar a sociedade brasileira com a crença de que equilíbrio fiscal e crescimento econômico podem e devem caminhar juntos. Na verdade, criam as bases para novas medidas e reformas de médio e longo prazo necessárias para um sustentado e prolongado ciclo de expansão”, afirmou Dilma, em discurso.