Impeachment, IPCA-15, discurso de Yellen e PIBs estrangeiros em destaque na semana

O início julgamento final do processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff começa na quinta-feira. Na economia, o IPCA-15 de agosto será publicado na quarta-feira. Na agenda internacional, o discurso de Janet Yellen e prévias dos PIB’s dos EUA, Reino Unido, França e Alemanha serão destaque.

Com Fomc, bolsas nos EUA têm leve alta; Europa avança e petróleo recua quase 3%

Em meio ao ambiente estável no último dia de reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, os principais índices de ações do país tiveram leves avanços. Próximo do horário de fechamento dos mercados, o Dow Jones subia 0,18%, o índice da Nasdaq, 0,72%, e o S&P 500, 0,12%. O comitê manteve os juros americanos entre 0,25% e 0,50% como o esperado.

PIB americano sobe mais que o esperado, mas pode sofrer com Brexit

A economia americana cresceu mais que o esperado no primeiro trimestre deste ano, conforme a terceira revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do país divulgada hoje. A maior economia do mundo cresceu 1,1% anualizado, desempenho acima do 0,5% da primeira estimativa e do 0,8% da segunda. Também foi maior que a projeção dos analistas, que trabalhavam com 1%. O número, porém, ainda representa uma desaceleração no ritmo da economia americana neste ano.

Ibovespa abre instável e juros sobem com Goldfajn e IGP-DI; dólar recua para R$ 3,47

Após abrir o dia em queda, o Índice Bovespa ensaiava ganhos, às 11h55, com leve alta de 0,19%, para 50.529 pontos. As ações dos bancos passavam a ganhar força, assim como os papéis da Vale e da Petrobras. Os juros subiram com os sinais de inflação mais alta do IGP-DI e com as declarações de Ilan Goldfajn, indicado para presidir o BC.

Semana terá Copom, IPCA, sabatina de Golfajn, PIB europeu e discurso de Yellen

A agenda semanal promete ser movimentada com a divulgação da inflação oficial do mês de maio, o IPCA, no mesmo dia em que o Copom anuncia, à noite, sua decisão sobre os juros básicos. Na terça, a CAE do Senado ouvirá Ilan Goldfajn, indicado para presidente o BC. Nos EUA, atenção à fala de Janet Yellen, do Fed, que pode dar pistas sobre os juros americanos.

The cat is on the roof… Yellen vê alta dos juros nos EUA nos próximos meses

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) Janet Yellen afirmou hoje que a melhoria contínua da economia americana justificaria um novo aumento da taxa de juros local “nos próximos meses”, dando pistas de qual será a postura da autoridade monetária em sua próxima reunião marcada para junho.

Presidente do Fed indica manutenção dos juros nos EUA

A presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen, indicou hoje em discurso que os juros não devem subir na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc). Yellen afirmou que o cenário global indica riscos e que as economias ao redor do mundo devem crescer menos, o que torna apropriado subir os juros americanos quando os ventos contrários diminuírem.

Com baixo volume, Ibovespa fecha com queda de 0,53%; Petrobras perde 5% e EUA avançam com Yellen

Nesta Quarta-feira de Cinzas, o Índice Bovespa fechou com recuo de 0,53%, ainda aos 40.376 pontos, pressionado pelas perdas dos papéis da Petrobras. As ações ordinárias (ON, com voto) e preferenciais (PN, sem voto) da estatal perderam 5,07% e 4,23%, respectivamente, segundo dados preliminares da BM&FBovespa. O volume financeiro diário negociado somou R$ 3,3 bilhões, lembrando que hoje o mercado abriu às 13 horas.

Fed: em discurso, Yellen insiste num aumento gradual de juros nos EUA apesar da crise externa

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Janet Yellen afirmou em discurso hoje que a autoridade monetária americana deverá manter seus planos de aumentar os juros locais gradualmente, dando sequência ao ajuste iniciado em dezembro e que colocou fim a quase oito anos de taxa perto de zero. Ela deixou em aberto, porém, as chances de que isso ocorra em março, embora não tenha citado um cronograma específico, o que pode abrir espaço para um adiamento do processo. Em dezembro, a taxa básica americana passou de 0,25% ao ano para 0,50%.

Semana mais curta por conta do Carnaval tem 1ª prévia do IGP-M; relatório semestral do Fed e PIB de 2015 da Europa

A semana no Brasil será mais curta por conta do feriado do Carnaval, que deixará os mercados fechados na segunda e na terça-feira. Com isso, o destaque fica por conta da primeira prévia do IGP-M de fevereiro, na quarta-feira, já que o IGP-DI de janeiro divulgado na semana passada mostrou alta da inflação. Nos EUA, a presidente do Fed, Janet Yellen, divulga o relatório semestral de política monetária no momento em que outros bancos centrais seguram ou reduzem seus juros.

Europa e EUA perdem; petróleo recua quase 3%

Os investidores europeus repercutiram hoje os resultados negativos da produção industrial na região. A indústria do bloco registrou recuo de 0,3% em setembro, contra uma expectativa de queda de 0,1%. Na comparação anual, a produção avançou 1,7%, após alta de 2,2% no mês anterior. Enquanto isso, nos Estados Unidos, as perdas dos principais índices de ações foram de até 1% e, no mercado internacional, o preço do petróleo registrou desvalorização de mais de 3%.

Ibovespa volta aos 53 mil pontos com Vale ganhando 6%; Gol fecha em alta de 15%

Puxado pela forte valorização das ações da Vale, o Índice Bovespa fechou com ganhos de 1,01%, para 53.119 pontos. Os papéis ordinários (ON, com voto) da mineradora avançaram 8,12% e os preferenciais da série A (PNA, sem voto) subiram 6,59%. A companhia ganhou mesmo após as notícias de que irá reduzir sua produção de minério de ferro, por conta de demanda global mais fraca.

Após feriado, Ibovespa sobe; exterior se recupera com Grécia e China e dólar volta aos R$ 3,17

Depois do feriado em São Paulo, com os principais índices estrangeiros em alta, refletindo o otimismo com um possível acordo grego e uma recuperação do mercado na China, o Índice Bovespa teve alta de 1,56%, para 52.590 pontos. Ainda assim, o volume financeiro do pregão somou R$ 5,5 bilhões, bem abaixo da média anual de R$ 6,9 bilhões.

Com projeção de alta dos juros nos EUA, Ibovespa recua 0,84%; dólar cai para R$ 3,06

Refletindo as incertezas no exterior sobre a saída da Grécia do bloco europeu e as sinalizações de aumento dos juros americanos, o Índice Bovespa caiu 0,84%, para 53.248 pontos. Com o vencimento do mercado futuro do Ibovespa, o volume negociado no pregão totalizou R$ 12 bilhões. Só as opções somaram R$ 3 bilhões (R$ 648,3 milhões em compra e R$ 2,4 bilhões em venda), com 56.570 contratos.

Vale e bancos puxam queda do Ibovespa; cresce risco de saída da Grécia da zona do euro

Com a pressão do impasse grego no exterior e as quedas das ações da Vale e dos bancos no Brasil, às 12h, o Índice Bovespa perdia 0,99%, para 53.169 pontos. Todas as instituições financeiras caíam mais de 2%, com as units (recibo de ações) do Santander liderando as baixas do setor, com queda de 2,64%, acompanhadas pelos papéis preferenciais (PN, sem voto) do Bradesco, 2,30%, pelas ações ordinárias (ON, com voto) do Banco do Brasil, 2,24%, e Itaú Unibanco PN, 2,03%. Vale cai mesmo após anúncios de fortes investimentos da China para sustentar a economia do país, puxada pela desvalorização do minério. Os papéis ON e PNA da mineradora perdem 1,16% e 1,29%, respectivamente.