J.P. Morgan e Credit Suisse aumentam recomendação para ações brasileiras

Dois importantes bancos internacionais, o americano J.P. Morgan e o suíço Credit Suisse, aumentaram hoje as recomendações para ações brasileiras. O banco americano cita diretamente a possibilidade de saída da presidente Dilma Rousseff, falando em um novo equilíbrio político que mudaria o “modus operandi” do governo para uma postura mais liberal versus a atual, intervencionista. Já o CS aumentou a recomendação para a bolsa brasileira e reduziu a da Índia.

Tesouro emite US$ 1,5 bi no exterior por 10 anos com taxa de 6,125%, a maior em 7 anos

O Tesouro Nacional anunciou hoje o lançamento de bônus da República (títulos da dívida externa) em dólares com vencimento em 7 de abril de 2026.A taxa do papel ficou em 6,125% ao ano, a maior em sete anos, e que representa um adicional (spread) de 4,196 pontos percentuais acima dos juros do Tesouro dos Estados Unidos de mesmo prazo. Em 2014, o país pagou juros de 3,888% ao ano.

Diversificação no exterior e renda fixa são opções para investidor, avalia J.P.Morgan

A desaceleração da economia chinesa e seus efeitos sobre as commodities, especialmente o petróleo, e a incerteza sobre o ajuste fiscal no Brasil exigem que o investidor continue bastante cauteloso, diversificando sua carteira com ativos no exterior, uma vez que há o risco de novas altas do dólar, da inflação e dos juros, alerta Julio Callegari, estrategista da gestora de recursos do banco americano J.P. Morgan no Brasil.

Brasil e Turquia são os países que vão sofrer mais com China e commodities, diz J.P. Morgan

Os países que devem sofrer mais com a desaceleração da China e os preços das commodities em 2016 são Brasil e Turquia, afirma um dos maiores bancos do mundo, o americano J.P. Morgan em relatório enviado aos clientes com estimativas para o desempenho da economia mundial. Para o J.P., o Brasil entrou em período de declínio de preços de commodities em uma fraca posição política e econômica, e agora está enfrentando uma dívida pública crescente, um aumento nos déficits fiscais, uma inflação de dois dígitos, um desemprego em alta, além de queda na atividade e na renda. O banco analisa o risco de controles de capitais e vê a expectativa de queda maior dos ativos e alta do dólar. A situação, diz, é a pior desde 1994.

J.P.Morgan recomenda compra de ação da Petrobras com preço-alvo de R$ 18

Mesmo com seu histórico de alta alavancagem e forte dependência dos preços do petróleo do tipo Brent, as ações da Petrobras tiveram uma melhora de avaliação por parte da corretora do J.P.Morgan. O banco americano melhorou sua recomendação para empresa de neutra para compra, além de elevar seu preço-alvo estimado de R$ 11 para R$ 18.

Primeiro IPO de 2015, Par Corretora movimenta R$ 602,8 milhões e estreia sexta na bolsa

Nesta sexta-feira, a primeira companhia a registrar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2015 irá estrear na BM&FBovespa. As ações da Par Corretora, seguradora da Caixa Econômica Federal, foram vendidas a R$ 12,33, perto do teto proposto de R$ 12,35. O valor do teto subiu ontem devido à forte demanda pelo papel. O preço anterior era de até R$ 11,60. No total, os donos das ações vendidas, Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa, Évora Fundo de Investimento em Participações e Algarve, da GP Investimentos receberão R$ 602,8 milhões.

Petrobras capta US$ 2,5 bi em papel de 100 anos no exterior

A Petrobras anunciou ontem que captou US$ 2,5 bilhões em notas globais (Global Notes) com prazo de 100 anos no mercado internacional por meio da subsidiária Petrobras Globam Finance. Os papéis têm garantia incondicional da Petrobras brasileira e saíram com um rendimento para o investidor (yield) de 8,45% ao ano e um cupom de 6,85% ao ano.

Autoridades questionam J.P. Morgan por eventual conflito de interesse no private

Autoridades de mercado americanas estão questionando o J.P. Morgan sobre um possível conflito de interesses na orientação de investimentos dos clientes de alta renda. Segundo o jornal The Wall Street Journal, os reguladores querem saber se a instituição está induzindo os clientes de private banking a aplicarem em seus produtos próprios, mesmo tendo melhores opções em outros bancos.

B2W sobe 41% com aumento de capital; Americanas leva a pior, dizem bancos

O aumento de capital de R$ 2,38 bilhões que a Lojas Americanas pretende fazer na B2W trará grandes benefícios para a empresa de varejo digital, segundo análises de bancos como J.P. Morgan, Credit Suisse e Citibank. Contudo, a controladora, Lojas Americanas, deve levar a pior nessa operação. A ação da B2W subiu 41,61%.