Stuhlberger: juros baixos e volatilidade reduzida aumentam riscos dos mercados

A baixa volatilidade dos mercados internacionais, somada aos juros negativos ou perto de zero, está levando os investidores de todo o mundo a correrem mais riscos, o que tem beneficiado países com taxas de juros mais altas e feito os mercados de ações globais subirem. O aumento dos volumes aplicados e da agressividade dos investidores, porém, pode em algum momento, quando a volatilidade voltar, levar a uma desmontagem forte das posições e quedas nos mercados.

Teori nega liminar para anular sessão do impeachment pedida por Cardozo

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (8) liminar para anular a sessão do Senado em que foi aprovada a cassação da ex-presidente Dilma Rousseff. O pedido havia sido protocolado por José Eduardo Cardozo, advogado da petista, na manhã de 1° de setembro, horas após os senadores encerrarem a votação.

PMDB resolve apoiar ação no Supremo contra manutenção de direitos de Dilma

Depois de parte de sua bancada votar a favor, o PMDB decidiu apoiar formalmente e subscrever a ação que será protocolada hoje pelos advogados do PSDB no Supremo Tribunal Federal pedindo que seja anulada a segunda parte do julgamento da presidente Dilma Rousseff. O mandado de segurança a ser impetrado argumenta que, ao ser condenada pelo Senado e perder o mandato, Dilma também deve ficar automaticamente inabilitada para assumir funções públicas por oito anos, como prevê a Constituição.

Temer cobra de ministros defesa do governo e diz que não levará “ofensa para casa”

O presidente Michel Temer cobrou dos seus ministros um comprometimento com as ideias do governo e que não hesitem em defendê-lo das acusações de que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe. Ao dar início à primeira reunião com sua equipe, Temer afirmou que será “inadmissível” qualquer tipo de divisão em sua base parlamentar e determinou que “se é governo, tem de ser governo”.

Decisão sobre Dilma abre precedente para manter direitos de Cunha após cassação

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje que a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de permitir votar separadamente um destaque que resultou na manutenção dos direitos politicos de Dilma Rousseff, pode abrir um precedente e mudar o rito do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Câmara.

Dilma promete recorrer de “segundo golpe”, cita Maiakovski e diz “até daqui a pouco”

Dilma classificou de “inequívoca eleição direta” a aprovação do impeachment por 61 senadores e garantiu que vai recorrer em todas as instâncias possíveis contra o que chamou de “fraude”. Ao final, ela disse ainda que, neste momento, não dirá adeus ao povo brasileiro, mas “até daqui a pouco”.