Goldfajn vê riscos no exterior e defende uso de “ferramentas” no câmbio com parcimônia

Em pronunciamento na abertura do 11º Seminário Anual sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária, Goldfajn disse que o BC usará “com parcimônia as ferramentas cambiais de que dispõe” em torno do câmbio flutuante, atuando de acordo com a dinâmica do mercado. “Um exemplo claro dessa atuação tem sido a redução gradual da nossa posição em swaps cambiais, motivada pelas condições no mercado.”

BC poderá interferir no mercado de câmbio com “ferramentas”, diz Goldfajn

O Banco Central (BC) poderá interferir no mercado de câmbio, apesar do regime de flutuação, um dos pés do tripé macroeconômico defendido pela nova equipe econômica, explicou hoje o novo presidente do BC, Ilan Goldfajn, durante discurso na cerimônia de posse. Segundo Goldfajn, “sem ferir o regime de câmbio flutuante, o BC poderá utilizar com parcimônia as ferramentas cambiais de que dispõe”.

Aprovação no Congresso de medidas para conter gasto público é essencial, diz Meirelles

A aprovação pelo Congresso Nacional das propostas que pretendem conter o crescimento de despesas obrigatórias do governo é essencial para que o país retome o crescimento, disse hoje o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Durante a transmissão de cargo para o novo presidente do Banco Central, Ilan Godfajn, o ministro cobrou empenho dos parlamentares em relação ao pacote fiscal que será enviado pelo governo esta semana.

Copom mantém os juros básicos em 14,25% ao ano e cita inflação ainda alta

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter a taxa básica de juros da economia em 14,25% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado, em virtude da alta da inflação no mês de maio e pela troca de comando da instituição, com a saída de Alexandre Tombini e a posse ainda a ser oficializada de Ilan Goldfajn.

BC deixa dólar cair 6,6% no mês e cria oportunidade de compra, dizem analistas

O Banco Central (BC) parou de atuar no mercado de câmbio para segurar o dólar, o que fez a moeda americana cair até R$ 3,38 hoje, um dos menores níveis em 12 meses e 2% abaixo do fechamento de ontem e 6,63% abaixo dos R$ 3,62 do fechamento de maio. A queda da moeda indica uma mudança na política do BC, de vender contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares, para segurar as cotações para evitar perdas para os exportadores, que recebem menos reais pelas suas vendas ao exterior.