Fundos de ações perdem 10% do patrimônio no ano; cambiais crescem 46%

Os fundos de investimentos terminaram o ano com captação perto de zero, em meio à concorrência de ativos isentos, como as LCI e LCA, e com fortes resgates em ações. O setor terminou 2015 com a modesta captação líquida de R$ 477 milhões e um patrimônio de R$ 2,976 trilhões. Os fundos de ações perderam 10,55% de seu patrimônio, em meio a perdas de mais de 10%. Já os cambiais, que renderam mais de 50%, cresceram 45%. Os fundos FGTS Petrobras ganharam 4,54% no ano, mas os da Vale perderam 27,82%.

Onde foi parar seu fundo? Anbima mostra como deve ser adaptação à nova classificação

A nova classificação de fundos de investimentos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital (Anbima), que entrou em vigor em outubro, mudou totalmente os nomes dos tipos de carteiras do mercado, dificultando a comparação com as médias das estratégias, uma vez que os bancos ainda não atualizaram os dados das carteiras. A situação é mais complicada para quem aplica em fundos de renda fixa, nos quais ocorreram as maiores mudanças.

Fundos de ações no exterior lideram ganhos em outubro com 3,8%; cambiais perdem 3,14%

Os fundos de ações que investem no exterior lideraram os ganhos em outubro, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Na média, esses fundos acumularam alta de 3,80% no mês passado e, no ano, 32,90%, reflexo dos ganhos com as aplicações em moeda estrangeira e com as ações. Já os fundos cambiais perderam este mês, acompanhando a queda do dólar, e fecharam com um prejuízo médio de 3,24%. No ano, porém, os cambiais acumulam alta de 46,47%.

Fundos cambiais sobem 10% em julho e multimercados 5% com dólar; ações perdem

Os fundos cambiais e os multimercados da estratégia macro foram destaques em julho, com ganhos de 10,32% e 4,99% na média, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Ambos se beneficiaram da alta de 9,39% do dólar no mês. Já os multimercados tiraram proveito também da subida dos juros no período, e meio à turbulência envolvendo o ambiente político brasileiro e a redução da meta de ajuste fiscal, que pode abrir espaço para a perda do grau de investimento pelo país.

Juros reais do Tesouro Direto se aproximam de 7% ao ano, os mais altos desde abril de 2014

Os juros dos títulos públicos negociados no sistema via internet do Tesouro Direto voltaram a subir com força hoje, pelo segundo dia, acompanhando a piora das expectativas com relação à economia brasileira depois de o governo reduzir a meta de superávit primário para este ano e para os dois próximos. A instabilidade das taxas levou o Tesouro Direto a adiar a abertura dos negócios para depois das 11 horas. Os papéis corrigidos pela inflação subiram e pagavam juros reais de 6,82% até 2019, maior taxa desde fevereiro do ano passado. Os prefixados até 2025 pagavam 13,30%.

Juros de papéis longos do Tesouro Direto superam 13% ao ano após mudança na meta fiscal

Os juros dos títulos públicos negociados no sistema via internet do Tesouro Direto tiveram forte alta hoje, acompanhando os mercados futuros e a piora nas expectativas para as contas públicas. Os papéis prefixados voltaram a superar 13% ao ano até 2025 e os indexados à inflação pagavam até 6,58% em 20 anos. Papéis antigos e fundos renda fixa índices devem ter perdas com os ajustes, mas essa perda só vale para quem tiver de resgatar agora.

Os fundos DI de varejo que perdem para a poupança no ano até junho

Apesar da alta dos juros, que torna os fundos DI mais competitivos, pelo menos cinco carteiras de grandes bancos voltadas para o pequeno investidor ainda perdem para a poupança no ano e em 12 meses. Isso significa que, mesmo com a poupança pagando menos que outras aplicações, ainda há fundos que remuneram de maneira ainda pior o investidor.

Fundos DI lideram ganhos no mês; dólar e ouro caem; poupança perde da inflação no ano

Os fundos mais conservadores, os DI, que seguem os juros diários do mercado, lideraram as aplicações em junho, com uma média de 1,08%, acima do referencial do juro privado no período, o CDI, que acumulou 1,01%. O ganho líquido, descontando um imposto de renda de 15%, equivalente a uma aplicação de dois anos, ficaria em 0,92%, acima da poupança, que rendeu 0,68% em junho. No ano, as cadernetas acumulam ganho de 3,70%, abaixo do IGP-M, de 4,33%. O dólar caiu 2,42% em junho enquanto o Ibovespa subiu 0,61%. Fundos renda fixa índices tiveram perdas.

Com dólar em alta e bolsa em baixa, fundos multimercados ganham e ações perdem em maio

A alta do dólar em maio, de 6,19%, favoreceu os fundos multimercados macro, que buscam antecipar os movimentos dos mercados. Na média, esses fundos renderam 2,52%, o melhor desempenho entre as principais categorias de fundos em maio, perdendo apenas para os próprios fundos cambiais, que renderam em média 5,88%, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No ano, os multimercados macro acumulam 10,78% de retorno médio, enquanto os cambiais ganham 20,61%.

Dólar lidera em maio com alta de 5,77%; Ibovespa perde 6,17%; poupança é lanterna no ano

O dólar voltou a liderar em rentabilidade no mês de maio, com alta de 5,77%. A moeda americana se recuperou da queda de abril e fechou vendido a R$ 3,187. No turismo, a alta foi de 4,65%, para R$ 3,37. A alta do dólar puxou também o ouro, que encerrou o mês com ganho de 5,54, com o grama vendido a R$ 121,90 na BM&FBovespa. No ano, o ganho de ambos é de quase 20%. Já o Ibovespa é lanterna no mês, com perda de 6,17%. No ano, o pior desempenho é das cadernetas de poupança.