Fundos captam R$ 21 bi em agosto; multimercados, renda fixa e Petrobras lideram ganhos

O fundos de investimentos fecharam agosto com uma captação líquida (aplicações menos depósitos) de R$ 21,149 bilhões, elevando o total no ano para R$ 71,841 bilhões. O saldo hoje investido em fundos locais é de R$ 3,273 trilhões. Fundos multimercados macro e de arbitragem (long/short) foram destaque, assim como os de ações ativos. Os renda fixa seguem superando a caderneta.

Fundos de ações perdem e cambiais ganham em maio; multimercados são destaque

Os fundos de ações devolveram parte dos ganhos de março e abril neste mês. Conforme dados até dia 13 de maio da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os principais tipos de fundos de ações acompanharam a baixa do Índice Bovespa, de 3,91% no mês, reduzindo os ganhos no ano. Os fundos ativos, que buscam superar os índices, caíam menos, 2,14%.

Fundos de ações brilham em abril; Petrobras e Vale ganham 50% no ano; cambiais perdem

Os fundos de ações foram destaque em abril em termos de rentabilidade, pelo segundo mês consecutivo, acompanhando a melhora da bolsa de valores em virtude da expectativa de mudanças na economia com a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Fundos FGTS Petrobras e Vale já acumulam ganhos de 50% no ano e carteiras de ações sobem mais de 10%. Fundos multimercados e renda fixa longa também são destaques. Já os fundos cambiais e no exterior apresentam perdas com a queda do dólar.

Fundos de ações rendem até 40% em março e cambiais perdem 10%

Os fundos de investimentos em ações foram destaque em março, acompanhando a forte valorização do Índice Bovespa, de 17% no mês, por conta das apostas de saída da presidente Dilma Rousseff do cargo. Os papéis da Petrobras, por sua liquidez e por ser uma empresa estatal, foram especialmente beneficiados, o que fez os fundos FGTS Fundo de Garantia terem um rendimento de mais de 40%, segundo dados da Economática. Os fundos FGTS Petrobras também foram destaque, com rendimento de 28%. Fundos setoriais ligados ao segmento financeiro tiveram ganharam 24%, de energia, 18% e os indexados ao Índice Bovespa, 15,57%.

Fundos captam R$ 1,3 bi no mês; renda fixa lidera ganhos em fevereiro; ações perdem

Os fundos de investimentos captaram liquidamente neste mês, até dia 12, R$ 1,278 bilhão, elevando o total no ano para R$ 9,878 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A maior captação ocorreu nos fundos renda fixa, com R$ 2,299 bihões, seguidos dos fundos de direitos creditórios (Fidc), com R$ 2,286 bilhões.

Fundo de ações que não existe mais reúne 3 milhões de contas; fundos renda fixa têm 6 milhões

Os fundos 157, criados no fim dos anos 1960 para incentivar a abertura de capital das empresas, e que permitiam destinar parte do imposto a pagar para investimento em ações, deixaram de existir nos anos 1980, mas ainda reúnem 3 milhões de contas de investidores, segundo a Anbima. Os fundos renda fixa reúnem mais 6 milhões de contas, que não podem ser confundidas com investidores, pois um aplicador pode ter várias contas em bancos diferentes.

Fundos de ações perdem 10% do patrimônio no ano; cambiais crescem 46%

Os fundos de investimentos terminaram o ano com captação perto de zero, em meio à concorrência de ativos isentos, como as LCI e LCA, e com fortes resgates em ações. O setor terminou 2015 com a modesta captação líquida de R$ 477 milhões e um patrimônio de R$ 2,976 trilhões. Os fundos de ações perderam 10,55% de seu patrimônio, em meio a perdas de mais de 10%. Já os cambiais, que renderam mais de 50%, cresceram 45%. Os fundos FGTS Petrobras ganharam 4,54% no ano, mas os da Vale perderam 27,82%.

Dólar sobe 48% e lidera ganhos em 2015; Ibovespa cai 73% em dólar em 5 anos; poupança perde da inflação

O dólar foi a grande estrela de 2015. A moeda americana acumulou alta de 48,38% e puxou a rentabilidade de aplicações ligadas a ela, como fundos cambiais, que rendiam 50% até dia 23, os multimercados Macro, que registravam 21,53% de ganho, e os multimercados Investimento no Exterior, com 20,88% de ganho. Outros fundos que aplicam no mercado externo também ganharam, como fundos de ações Investimento no Exterior, 32,92% e os renda fixa Dívida Externa, 23,95%. Todos bem acima do IGP-M de 10,54% e do juro do CDI, de 13,17%. Já o Ibovespa caiu 13,3% e acumula, em três anos, prejuízo de 29%. Em dólares, a queda do índice já dura cinco anos e chega a 73%.

Fundos cambiais voltam a liderar ganhos; resgates chegam a R$ 26 bi no mês

A alta do dólar voltou a favorecer os fundos cambiais neste mês. Essas carteiras acumulam ganhos de 1,27% em média em dezembro, até dia 18, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No ano, os fundos cambiais acumulam 49,75% de alta. Ações perdem feio.