Novas regras podem reduzir pela metade número de gestoras de fundos, diz sócio da TAG

A nova regulamentação do setor de fundos dará mais liberdade para o investidor e para o gestor, acredita André Leite, sócio da TAG Investimentos, mas ao mesmo tempo apertará o rigor sobre os gestores e aumentará o custo da atividade, o que deve levar a uma consolidação das gestoras. Ele estima que hoje há 500 casas independentes e até a metade pode fechar, especialmente gestoras de ações e multimercados. Ao mesmo tempo, os fundos de crédito podem crescer. Ele vê também maior procura por fundos imobiliários e de participações por conta do aumento da tributação sobre ganhos de capital.

Investidor deve esquecer bolsa e concentrar recursos na renda fixa, diz sócio da TAG

Os poupadores brasileiros devem evitar ações e aproveitar as taxas de juros elevadas pagas pelo governo guloso, que consome a maior parte dos recursos da economia. A sugestão é de André Leite, sócio da TAG Investimentos. Ele lembra que os investidores brasileiros estão apanhando na bolsa de valores desde 2011 e a paciência com o mercado acionário já se esgotou. “E num país em que o Estado é um devedor tão grande e paga juros tão altos, não resta outra opção para o brasileiro se não a renda fixa”, afirma.

Ibovespa volta a liderar aplicações financeiras em junho e ouro ganha com Iraque; dólar cai

O Índice Bovespa voltou a liderar as aplicações do mês, com alta de 3,76%. Foi o terceiro mês de ganhos no ano – março, abril e agora, junho – e suficiente para zerar as perdas do ano e ainda garantir um retorno de 3,22% em 2014. A bolsa ficou praticamente empatada com o ouro, que se beneficiou do mercado internacional e das preocupações com o conflito no Iraque e na Ucrânia, além do enfraquecimento do dólar no mercado internacional.

China resgata fundo falido, mas “bancos paralelos” ainda assombram mercado

O socorro, de cerca de US$ 496 milhões, evitou uma reação em cadeia no mercado financeiro da China, uma vez que esses fundos de crédito, que repassam recursos para empresas e depois vendem suas cotas aos investidores por meio dos bancos oficiais, sem garantias, fazem parte de um sistema financeiro paralelo que movimenta quase US$ 6 trilhões na China.