Credores rejeitam plano de recuperação da Oi, que privilegiaria antigos acionistas

O comitê diretivo do principal grupo de credores da operadora Oi rejeitou hoje os termos do plano de recuperação judicial apresentado pela companhia no último dia 5. Para eles, o plano, que prevê pagamento dos compromissos apenas após 10 anos e conversão de parte da dívida em ações com desconto, beneficia os acionistas da empresa, não atende aos interesses dos vários credores e reflete uma incompreensão da gravidade da atual situação da empresa. A Oi tem uma dívida de R$ 65,4 bilhões.

Após “rendição” do governo Tsipras, credores europeus fecham acordo com a Grécia

Terminou hoje pela manhã, às 6 horas de Bruxelas, a reunião entre os credores e o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, para um novo acordo de financiamento da dívida da Grécia. Após 22 horas de discussões que dividiram os países entre os que apoiavam a saída da Grécia do euro, como Alemanha e Holanda, e os que defendiam sua permanência, como França e Itália, ficou acertado que o governo de Tsipras receberá um novo pacote de recursos de € 86 bilhões nos próximos três anos, € 12 bilhões a mais do que era previsto até a interrupção das negociações no mês passado. O país terá até quarta-feira, porém, para aprovar as medidas exigidas pelos credores no Parlamento. Tsipras teve de voltar atrás em praticamente todas suas exigências. Mercados reagem bem ao acordo.

Grécia rejeita contraproposta de credores e negociação volta a se complicar

Durou dois dias a onda de otimismo com uma solução para o impasse da Grécia com seus credores. Depois de efusivas manifestações de ambas as partes pelo fato de o governo grego ter admitido aceitar alguns pontos de cortes de gastos e aumento de impostos na segunda-feira, que levaram a previsões de que o acordo seria fechado ainda hoje, as negociações voltaram a um impasse após os credores apresentarem uma nova proposta que foi rejeitada pela Grécia.

Argentina pode tentar “nacionalizar” dívida externa para evitar calote após decisão da Justiça dos EUA

Diante da decisão da Suprema Corte dos EUA de manter a obrigatoriedade de pagamento a credores que não aceitaram a renegociação de 2001, a Argentina estuda uma nova troca de títulos, desta vez por papéis locais. O objetivo seria evitar que os pagamentos aos credores que aceitaram a renegociação sejam congelados pela Justiça dos EUA. O governo argentino diz que o valor a ser pago pela decisão judicial é de US$ 15 bilhões, e pode levar o país a uma nova moratória.