CVM mantém assembleia na Saraiva

Em mais capítulo da batalha entre a gestora de recursos GWI e a Saraiva S/A Livreiros, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu ontem não interromper a realização da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada para o próximo dia 25 e que deverá discutir os direitos da GWI na Saraiva.

ETF de bolsas estrangeiras para varejo aumenta diversificação e facilita uso de robôs

A decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de permitir que investidores de varejo possam comprar cotas de fundos de índices estrangeiros aumenta as opções de diversificação dos brasileiros e deve estimular o crescimento desse tipo de aplicação, afirma Rodrigo Araújo, diretor da BlackRock Brasil.

Fusão Cetip-BM&FBovespa custará R$ 12 bi e permitirá economia de até R$ 100 milhões

A operação de fusão entre a BM&FBovespa, que concentra as operações de ações e derivativos, com a Cetip, depositária de títulos públicos e privados, deve custar, aproximadamente, R$ 12 bilhões, dos quais 75% devem ser pagos em dinheiro e o restante em ações emitidas pela bolsa, informaram hoje os executivos das duas empresas em entrevista coletiva. A operação deverá proporcionar uma economia de até R$ 100 milhões nos primeiros três anos após o fechamento do negócio, que ainda depende da aprovação das autoridades reguladoras.

CVM: voto a distância em assembleias será obrigatório apenas em 2017

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou hoje novas regras para realização de assembleias eletrônicas e votos a distância. Segundo o órgão regulador, a exigência da opção de participação dos investidores a distância só será obrigatória em 2017. Para o ano que vem, a adoção do mecanismo por parte das empresas será facultativa.

Para presidente da CVM, falta consciência de governança nas companhias mistas

Diante da forte crise de confiança do mercado financeiro local, em parte desencadeada pelas denúncias de corrupção na Petrobras, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira, defende que não falta legislação ou regulação para as companhias abertas mistas. Para ele, falta consciência de governança na gestão das empresas.

“Se houvesse impeachment, pararíamos o país por 6 meses”, diz fundador da CVM

Para o fundador da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e atual membro do Conselho de Administração da SulAmérica, Roberto Teixeira da Costa, partir para um impeachment da presidente Dilma Rousseff seria extremamente complexo. “Já passamos por isso com o (Fernando) Collor, precisaríamos parar o país por pelo menos seis meses”, afirmou. Ele também criticou a ação do governo da China para tentar evitar o derretimento do mercado de ações.

Primeiro IPO de 2015, Par Corretora movimenta R$ 602,8 milhões e estreia sexta na bolsa

Nesta sexta-feira, a primeira companhia a registrar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2015 irá estrear na BM&FBovespa. As ações da Par Corretora, seguradora da Caixa Econômica Federal, foram vendidas a R$ 12,33, perto do teto proposto de R$ 12,35. O valor do teto subiu ontem devido à forte demanda pelo papel. O preço anterior era de até R$ 11,60. No total, os donos das ações vendidas, Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa, Évora Fundo de Investimento em Participações e Algarve, da GP Investimentos receberão R$ 602,8 milhões.

Para Itaú e Concórdia, Ternium evitará OPA na Usiminas

Após a decisão da CVM de que a Ternium deve realizar uma oferta pública de aquisição (OPA) de ações ordinárias pela compra do controle da Usiminas, realizada em outubro de 2014, analistas veem como fracas as chances de a companhia permanecer no controle da siderúrgica. O grupo ítalo-argentino comprou a fatia do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) na empresa no fim do ano passado e pagou R$ 12 por ação ordinária. Como o pagamento de prêmio aos investidores minoritários, o chamado “tag along”, deve ser de 80%, a Ternium teria de ofertar agora R$ 9,60 por papel.

CVM anuncia novas regras para participação a distância em assembleias

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou hoje uma nova norma para a participação e votação de acionistas em assembleias gerais a distância. A instrução 561, que altera a antiga instrução 481, deve funcionar como uma facilitadora para a participação dos investidores nas decisões das companhias, assim como um aprimoramento dos instrumentos de governança corporativa no mercado brasileiro, afirmou em nota a diretora da CVM, Luciana Dias.

CVM padroniza rendimentos de fundos imobiliários e Kinea nega problemas de liquidez

A CVM ratificou ontem a decisão de duas superintendências que estabeleceram padrões para os fundos imobiliários distribuírem lucros para os cotistas, e que havia sido contestada pela Anbima. A CVM listou também sete fundos que seriam mais afetados pela mudança e que poderiam ter problemas de caixa baixo, o que provocou a reação da Kinea, que teve duas carteiras citadas. Pela regra, o fundo não pode fazer determinadas provisões que reduziriam o valor a ser pago aos investidores.

Eike tem multas de R$ 1,4 milhão da CVM; total de multas do Grupo X é de R$ 3,2 milhões

O empresário Eike Batista foi multado em R$ 1,4 milhão pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em cinco julgamentos envolvendo empresas do Grupo X. Além dele, outros executivos da companhia também foram punidos, em geral por não divulgarem informações ao mercado sobre o que estavam fazendo nas empresas ou sobre a situação delas, em valores que chegam a R$ 1,8 milhão. Somados, Eike e os executivos foram multados em R$ 3,2 milhões.