Fitch: na rota do rebaixamento, Carnaval foi alívio à miséria de empresas brasileiras

Problemas fiscais, políticos e econômicos, reforçados pela queda dos preços das commodities, devem empurrar a nota de crédito das empresas brasileiras para o grau especulativo, segundo relatório divulgado pela agência de classificação de risco Fitch Ratings. “O fluxo de caixa operacional deve cair para níveis jamais vistos desde a década passada”, afirma Débora Jalles, diretora da Fitch.

Por rompimento de barragens, S&P rebaixa rating nacional e global da Samarco

Considerando a recente tragédia causada pelo rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em Minas Gerais, a agência de classificação de risco americana Standard and Poor’s rebaixou hoje a nota nacional da companhia de ‘brAA+’ para ‘brA-‘ e seu rating global de ‘BB+’ para ‘BB-‘, ambos com perspectiva negativa.

S&P rebaixa Petrobras e mais 30 empresas, além de BNDES e 13 instituições financeiras

Além da Petrobras, a Standard & Poor’s rebaixou as notas de 30 empresas como resultado do rebaixamento do Brasil. Entre elas, estão Eletrobras e Itaipu. Ambas tiveram a nota reduzida em um degrau, para BBB-, com perspectiva negativa. Isso significa que as duas mantêm o grau de investimento, mas há possibilidade de revisão para baixo. Em outro comunicado, a agência rebaixou as notas de 13 instituições financeiras, incluindo o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú e Bradesco.

Fitch mantém rating do Brasil com perspectiva estável

A Fitch Ratings anunciou hoje que manteve a nota do Brasil em BBB, com perspectiva estável, ou seja, não deve haver mudanças em curto prazo. A agência considerou o Brasil na classificação chamada “grau de investimento”, ou seja, há baixo risco de inadimplência, com manutenção do nível de confiança para os investidores aplicarem no país.

Moody’s rebaixa rating da Bovespa e eleva perspectiva de nota da Vale

A agência de classificação de risco Moody’s comunicou ao mercado hoje que rebaixou a classificação de risco da dívida de longo prazo em moeda local da BM&FBovespa de “A3” para “Baa1”, com perspectiva estável. Também na tarde de hoje, a agência elevou de “estável” para “positiva” a perspectiva para o rating da Vale

Ibovespa sobe após dados dos EUA e sinal da Moody’s

O Índice Bovespa tem boa alta na manhã de hoje, de carona nas notícias positivas sobre a economia americana, e por sinais da agência de classificação de risco Moody’s sobre a economia brasileira que tranquilizaram os investidores. Por volta das 11h30, o Ibovespa tinha alta de 0,69%, chegando aos 51.765 pontos, depois de subir mais de 1%, ultrapassando a marca dos 52 mil pontos

Ibovespa abre em alta, impulsionado por bolsas do exterior

O Índice Bovespa abriu o pregão de hoje em alta, no que pode ser seu oitavo dia consecutivo de valorização. Impulsionado pela alta das bolsas americanas e europeias, o Ibovespa ignora as notícias do rebaixamento da classificação de risco do Brasil e de 13 instituições financeiras do país (incluindo o BNDES) e tem alta de 0,79%, chegando aos 48.562 pontos.

Apesar de alta recente, Ibovespa ainda não chegou ao “agora vai”, dizem analistas

Nos últimos seis pregões o Índice Bovespa voltou a percorrer uma trajetória de alta que há muito não se via, acumulando 6,73% de valorização. Nem o rebaixamento da classificação de risco de crédito em moeda estrangeira da dívida brasileira, anunciado ontem pela Standard & Poor’s conseguiu fazer o índice voltar ao vermelho. O cenário bem que poderia sugerir, afinal, uma recuperação mais consistente, para alívio dos investidores. Mas, segundo analistas, a hora do “agora vai” ainda não chegou

Citi diz que bolsa brasileira respondeu a rebaixamento com ‘eu já sabia’

O rebaixamento da classificação de risco de crédito em moeda estrangeira do Brasil, aparentemente, já estava incluído no preço das ações da bolsa do país, segundo analistas do Citibank. Em relatório enviado a clientes, banco comenta que as razões pelas quais a Standard & Poor’s cortou o rating do país já eram preocupações correntes no mercado

Rebaixamento pode reduzir investimento estrangeiro no país, avalia economista

O rebaixamento na nota para a economia do Brasil, anunciado ontem pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, pode levar a uma redução de investimentos estrangeiros no país, apesar de o Brasil ainda manter o grau de investimento, também conhecido pelo termo em inglês investment grade, mas agora com viés negativo. A avaliação é do economista Gilberto Braga, professor do Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (Ibmec-Rio)