Juros do cheque especial passam dos 10% ao mês, maior taxa desde 1995

As taxas de juros das operações de crédito voltaram a subir em junho. Em cinco das sete instituições financeiras pesquisadas pelo Procon houve aumento no cheque especial. A taxa média dos bancos pesquisados passou de 11,16% ao mês para 11,49% ao mês, a maior taxa desde 1995. Já a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac) diz que o juro no cheque especial chegou a 10,01% ao mês, enquanto o cartão de crédito chegou a 12,54% ao mês.

Inadimplência das empresas sobe 3,7% em maio e 11,7% no ano

A inadimplência das empresas avançou 3,7% em maio na comparação com abril e 10,4% na comparação interanual, apontou hoje o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. No acumulado do ano, a inadimplência está em alta de 11,7%. Os títulos protestados subiram 13,8% em relação a maio. Os cheques devolvidos tiveram alta de 3,3% em maio, na comparação com abril e a inadimplência com os bancos subiu 0,9% no mês.

Consumidores são incentivados a uso exagerado do cartão de crédito, avalia BC

O Banco Central (BC) considera que há uma exagerada utilização de cartões de crédito no país, estimulada pelos incentivos ofertados aos consumidores e pela falta de transparência do custo desse instrumento de pagamento. Para o BC, essa situação “acaba impactando o preço dos bens”, analisou em seu Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro 2014, divulgado hoje.

Juros do cartão chegam a 304% ao ano em maio, os maiores desde 1999, diz Anefac

As taxas de juros das operações de crédito subiram mais uma vez em maio, a oitava alta consecutiva, mostrou hoje a Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Os juros para o cartão de crédito rotativo chegaram a 12,34% no mês, ante 12,14% em abril, equivalentes a 304% ao ano. Os juros do cheque especial subiram para 9,90% ao mês, ou 210% ao ano. A taxa média do crédito para pessoal física ficou em 6,87%, a maior desde 2010.

Juros dos empréstimos sobem pela 7ª vez; cartão cobra 12,14% ao mês e cheque especial, 9,74%

As taxas de juros das operações de crédito subiram em abril pela sétima vez consecutiva, apontou a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). O aumento do juro foi impulsionado pelo crescimento da inadimplência e pelo crescimento da inflação, dos juros e dos impostos, que reduziram a renda real das famílias. Uma dívida de R$ 1 mil no cartão praticamente dobra em seis meses, para R$ 1.988, e quadruplica em um ano, para R$ 3.954. No cheque especial, a dívida salta para R$ 1.750 em seis meses e para R$ 3.050 em um ano.

Taxa de juros do cartão de crédito chega a 12,02% ao mês e é a maior desde 1999

As taxas de juros das principais linhas de crédito utilizadas pelos brasileiros – o cartão de crédito e o cheque especial – voltaram a subir em março. Este é o terceiro aumento consecutivo no ano e sexta elevação consecutiva. A taxa de juros para o cartão de crédito chegou a 12,02% em março, 3% a mais que em fevereiro quando atingiu 11,67%. Esta é a maior taxa desde abril de 1999, quando o juros no cartão de crédito chegou a 12,14% ao mês.

Juro para pessoas físicas é o maior desde 2011; cheque especial é o mais caro desde 1996

De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoas físicas ficou em 54,3% ao ano ou 3,7% ao mês em fevereiro, a maior desde março de 2011. O cheque especial atingiu 10% ao mês e o rotativo do cartão, 13,2% ao mês. A alta dos juros e o desaquecimento da economia, que devem levar a uma redução na procura por empréstimos, fez o BC rever para baixo a expectativa para o crescimento do crédito este ano, de 12% para 11%. Em fevereiro, o total de crédito do sistema financeiro cresceu 0,5% sobre janeiro e 11% sobre o mesmo mês do ano passado, atingindo R$ 3,02 bilhões.

Dez dicas para o consumidor enfrentar a crise econômica brasileira

Neste começo de ano marcado pela aceleração da inflação e pela incerteza sobre o cenário econômico no Brasil, a empresa de prestação de serviços Serasa Experian e sua equipe de economistas preparou uma lista de 10 dicas para o consumidor manter seu equilíbrio financeiro. Com planejamento, contenção de gastos e o apoio familiar, é possível superar os momentos de instabilidade, diz a Serasa.

Número de paulistanos endividados cai e é o menor desde 2009

O número de famílias endividadas na capital paulista caiu de 1,546 milhão, no mês de dezembro do ano passado, para 1,407 milhão em janeiro de 2015, ou 39,3% do total. O resultado é o mais baixo desde fevereiro de 2009, quando o indicador estava em 37,5%. Em janeiro de 2014, 54,7% das famílias estavam endividadas. Os números foram divulgados hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio).

Com alta da Selic, juros para pessoa física podem subir até 1,31%

A taxa média de juros para pessoa física pode subir até 1,31% em 2015, passando de 108,08% para 109,5% ao ano, segundo estimativas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). O cálculo foi feito levando em conta a expectativa do mercado de que a Selic, taxa básica de juros da economia, chegará a 12,5% até o fim do ano. Segundo a Anefac, o efeito disso nas operações de crédito é “muito pequeno” porque há um “deslocamento grande” entre a Selic e as taxas de juros cobradas dos consumidores.

Juros do cartão de crédito fecharam dezembro como os mais altos desde 1999

Os juros do cartão de crédito atingiram em dezembro o maior patamar desde julho de 1999. Segundo balanço divulgado hoje pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), as taxas fecharam em 258,26% ao ano (11,22% ao mês), o que representa aumento de 2,94% em relação a novembro de 2014. Em julho de 1999, os juros para a modalidade de crédito eram 278,88% ao ano.

Artigo: Os ricos também se endividam

Na verdade, mesmo quem tem dinheiro às vezes precisa recorrer às dívidas sim, e isso não é errado. Os ricos também se endividam! As dívidas não são naturalmente ruins, elas são um instrumento útil para qualquer planejamento financeiro.

MCM prevê alta da inadimplência; cheque especial e cartão são vilões

Embora a inadimplência na carteira de recursos livres tenha se mantido estável em 6,6%, houve elevação em cheque especial e cartão de crédito. Para os próximos meses, projeção é de alta da inadimplência, estima MCM. Os juros do cheque especial subiram em setembro para 183,3% ao ano, ou 9,06% ao mês, o maior nível em 15 anos.