O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou maio em alta de 0,72%, ante 0,68% na semana anterior e 0,61% no fechamento de abril. O resultado ficou abaixo da mediana do mercado que estimava alta de 0,71%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 8,62%, ante 8,41% há um mês.

As principais contribuições para a alta do índice foram causadas pelo reajuste de loterias (19,07% ante 0,35%, contribuição de 0,07 pontos percentuais), que impulsionou o grupo Despesas Diversas (2,67% ante 0,66%). Alimentação acelerou a 0,82% na semana, ante 0,76% na medição anterior, puxada pelo grupo de hortaliças e legumes que subiu de 7,87% para 9,58%. A carne bovina também ficou mais cara, passando de 1,27% para 1,89%.

Impediram uma alta ainda maior do índice o grupo da saúde e cuidados pessoais, que registrou desaceleração no mês, registrando alta de 1,21% ante 1,51% na medição anterior. O grupo foi puxado pelo reajuste no preço dos remédios, que tiveram alta de 1,92% ante 3,27% na medição anterior. 

A consultoria espera que na primeira quadrissemana de junho, o índice avance 0,80%. A aceleração continuará sendo causada pelo setor de loterias e alimentação. Em contrapartida, os medicamentos e vestuário devem seguir uma trajetória de desaceleração.