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China abre as portas para investidor estrangeiro a fim de recuperar economia

A China vai dar aos investidores estrangeiros acesso ao seu mercado de ações. Pequim, a capital do país, quer atrair capital estrangeiro como parte das tentativas de reformar a sua economia.

A reportagem do portal do The Wall Street Journal conta que o programa permite que os investidores globais invistam em uma ampla gama de empresas que estavam fora do mercado internacional.

Para a China, a esperança é de que os investidores estrangeiros tragam alguma ordem a seu mercado, que está desregrado e que teve este ano um dos piores desempenhos do mundo.

O programa das bolsas de Xangai e Hong Kong vai permitir que os investidores comprem ações na Bolsa de Xangai, ao mesmo tempo em que os investidores da China Continental comprem ações listadas em Hong Kong. A mudança permite aos investidores o acesso a empresas com um valor de mercado global de cerca de US$ 2 trilhões.

As ações negociadas em Xangai têm sido acessíveis a estrangeiros apenas por meio de um sistema de cotas.

O diretor de mercados emergentes na Hermes Investment Management, Gary Greenberg, mostrou interesse no programa. “Nós achamos que é muito significativo. Pretendemos participar”, disse Greenberg.

A China vem liberando lentamente seus mercados de capital para os investidores estrangeiros, o que tem permitido que o yuan, sua moeda, seja negociada fora do país para fins comerciais.

No domingo, o presidente chinês Xi Jinping disse que o país iria abrir ainda mais seus mercados de capital como parte de seus planos de revisão ampla. Pequim permitiu que as empresas chinesas movimentassem dinheiro no exterior mais facilmente.

Os investidores estão, em geral, mais animados com o novo mercado, mas investir em ações chinesas tem sido difícil. O mercado ainda está 50% abaixo do pico de 2008, e alegações de escândalos contábeis continuam a atormentar as empresas chinesas.

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