As bolsas de todo o mundo ensaiam alta hoje, refletindo os bons resultados das empresas americanas e informações mais positivas sobre o crédito na Europa. Nem mesmo a queda dos pedidos de bens duráveis nos Estados Unidos e queda na atividade na Grâ-Bretanha impediram a alta. O resultado a Apple no primeiro trimestre, com lucro 93% acima do registrado no mesmo período do ano passado, animou os investidores. As bolsas europeias sobem, com ganho de 1,92% no CAC, de Paris e 1,51% no DAX, da Alemanha. Em Londres, a alta é menor, 0,21% pelo Índice Financial Times, depois que uma prévia do PIB mostrou queda na atividade econômica inglesa de 0,2% no primeiro trimeste, quando se esperava alta de 0,1%. No Brasil, o Ibovespa futuro apresenta alta de 1,13%.

Pesquisa trimestral da zona do euro mostrou que os bancos reduziram as restrições para o crédito de empresas e famílias. A notícia é muito boa pois pode ajudar a evitar uma recessão maior na região.

Hoje ainda é esperada a divulgação do resultado da reunião do banco central americano, o Federal Reserve (Fed), que deve manter a taxa básica de juros perto de zero, mas pode dar alguma sinalização sobre as perspectivas para a economia. Analistas esperam que o Fed possa anunciar novas medidas de incentivo à economia.

No Brasil, o Índice Nacional da Construção Civil de Mercado (INCC-M) de abril calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou variação de 0,83%, dentro das expectativas, mas indicando que a pressão de custos para o setor de construção continua. Em março, a alta havia sido de 0,37%. O custo da mão de obra subiu 1,08% em abril, para 0,32% no mês anterior.

Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) calculado também pela FGV teve alta em abril, de 4,9%, acima dos 2,8% de março, indicando melhora do humor dos brasileiros, o que pode ajudar na recuperação do consumo e da economia.