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Fique de olho: Argentina dá novo calote; lucro do Bradesco cresce 28%

Argentina entra em default pela 2ª vez em 12 anos

A Argentina entrou em default pela segunda vez em 12 anos depois que acabaram as esperanças de um acordo de última hora com os credores chamados de “holdouts”, preparando o caminho para que os preços de ações e bônus argentinos desabem nesta quinta-feira e aumentando as chances de que a recessão seja ainda mais forte neste ano. Depois de sete horas de reuniões em Nova York, o ministro argentino da Economia, Axel Kicillof, disse que os credores “holdouts” — liderados pelos fundos NML e Aurelius — rejeitaram de novo a oferta de aderirem à troca com as mesmas condições que os credores reestruturados. Kicillof acrescentou que tampouco aceitaram o pedido da Argentina para que peçam à Justiça que suspenda a ordem que impede ao país pagar sua dívida externa se não fizer o mesmo com os “holdouts”.

Bradesco lucra R$3,8 bi no 2º trimestre

O Bradesco abriu nesta quinta-feira a temporada de divulgação de resultados de bancos brasileiros do segundo trimestre reportando um lucro líquido de R$ 3,778 bilhões no período, alta anual de 28,1%. Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de R$ 3,804 bilhões no período, aumento de 27,7% na comparação anual. O banco sediado na Osasco (SP) viu uma expansão de 8,1% da sua carteira de crédito em 12 meses, para R$ 435,23 bilhões. Os financiamentos para empresas avançaram 7,5% na mesma comparação, enquanto os empréstimos para pessoas físicas tiveram alta de 9,6%. No fim de junho, o índice de inadimplência do Bradesco, medido pelo saldo de operações vencidas há mais de 90 dias, foi de 3,5%, ante 3,4% em março e 3,7% um ano antes. As despesas com provisões para perdas com inadimplência somaram R$ 3,141 bilhões no trimestre, alta de 1,5% em relação a igual período de 2013.

Lucro da Vale sobe a R$3,19 bi no 2º tri; queda do minério limita ganho

A mineradora Vale, maior produtora global de minério de ferro, informou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 3,187 bilhões no segundo trimestre, com preços menores do principal produto da companhia limitando ganhos. O lucrou saltou 283% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi afetado por surpreendentes perdas contábeis cambiais bilionárias. Em relação ao primeiro trimestre, houve uma queda de 46%, devido à baixa contábil relacionada a ativos em Simandou (Guiné) e da mina de Integra Coal (Austrália) que totalizou R$ 1,73 bilhões. As vendas de minério de ferro cresceram 7,7% ante o mesmo período do ano anterior, para 63,726 milhões de toneladas, com a Vale compensando parcialmente os preços menores do produto, que caíram 17,6% ante 2013, para US$ 84,60 por tonelada.

Santander Brasil tem lucro líquido de R$527,5 milhões no 2º trimestre

O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre. Em bases recorrentes, o lucro do maior banco estrangeiro no país foi de R$ 1,437 bilhão no período. A previsão média de analistas ouvidos pela Agência Reuters apontava para lucro recorrente de R$ 1,28 bilhão no período.

Ambev tem alta de 15,9% no lucro do 2º trimestre

A Ambev, maior empresa de bebidas da América Latina, divulgou nesta quinta-feira um avanço anual de 15,9% no lucro líquido do segundo trimestre, a R$ 2,2 bilhões. No período, a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 3,3 bilhões, alta de 2,7% na comparação anual, mas abaixo da estimativa média de analistas de R$ 3,6 bilhões.

Embraer tem lucro líquido atribuído aos acionistas de R$319,8 milhões no 2º trimestre

A Embraer teve lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 319,8 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 9,9 milhões no mesmo período de 2013. A terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 582,9 milhões, avanço de 36,5% na comparação anual.

Dilma quer mais investimentos em infraestrutura e descarta reforma trabalhista

A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta quarta-feira que o volume de investimentos em infraestrutura no país ainda é aquém do necessário e descartou realizar durante um eventual segundo mandato uma reforma trabalhista, mas disse que apoiaria a regulamentação da terceirização. “Também não estou contente com o volume de investimentos em infraestrutura”, disse a presidente ao ser confrontada com o total de investimentos em relação ao PIB durante sabatina com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ela argumentou, porém, que esse baixo nível decorre de problemas do governo e do setor privado e que trabalhará para ampliar os instrumentos de financiamento de longo prazo num eventual segundo mandato.

Com informações da Reuters

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