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Cemig e Copel avaliam impacto financeiro das medidas do governo

A Cemig e a Copel enviaram hoje comunicados ao mercado comentando o efeito do pacote elétrico divulgado pelo governo ontem sobre seus negócios. A Cemig diz que sete gigawatts de capacidade instalada, cinco mil quilômetros de linhas de transmissão e 490 mil quilômetros de redes de distribuição de energia elétrica serão afetadas pelas medidas anunciadas ontem pelo governo.

Em fato relevante publicado no meio da tarde, a empresa diz que avalia, junto com suas equipes técnicas, os impactos das medidas divulgadas ontem pelo governo sobre suas atividades.

Também serão investigados os impactos sobre as demonstrações financeiras. A empresa diz que pretende divulgar os resultados dessas avaliações aos seus acionistas e ao mercado assim que elas forem concluídas.

Por volta das 16h, as ações preferenciais da Cemig (CEMIG4) operavam em queda de 19,37%, negociadas a R$ 25,42. O Índice Bovespa operava em alta de 0,30%, aos 59.602 pontos.

Copel espera pouco impacto

Já a Copel informou que inicialmente não viu impactos relevantes sobre as atividades da empresa. Segundo o comunicado, no segmento de geração, a Copoel possui apenas 5% de sua capacidade instalada – ou 270 MW – com vencimento até 2017. As próximas concessões de geração vão vencer em 2023, 2029 e 2030.

Já no segmento de distribuição, a companhia “passou pelo Terceiro Ciclo de Revisao Tarifária em junho, resultando num efeito tarifário médio percebido para o consumidor de -0,65%”, diz a empresa. Com relação à Medida Provissória 579, que reduz o custo da energia para os consumidores, “os impactos da redução tarifária serão compensados pela queda dos encargos setoriais, menor custo de compra de energia e diminuição dos encargos da rede básica”, avalia a empresa. “Desta forma, o nível de EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da  Copel Distribuição não deverá ser afetado”.

A Copel diz que  conta atualmente com 2.023 km de linhas de transmissão e 10.902 MVA de capacidade em subestações, cuja receita em 2011 representou menos de 3,5% da receita líquida consolidada do grupo.

 

 

 

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