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Com alta da Selic, dólar tem queda de até 3% e juros curtos sobem

Após a decisão de aumento da taxa básica de juros da economia (Selic) para 11,25% anunciada ontem pelo Banco Central (BC), a moeda americana no segmento comercial brasileiro chegou a ter desvalorização de até 3%, sendo negociada a R$ 2,39 na venda.

Às 13h55, a divisa tinha perda de 1,47%, sendo vendida a R$ 2,40. Ontem, a divisa fechou em baixa a R$ 2,46. O dólar turismo aparece estável, negociado a R$ 2,65 na venda.

A expectativa é que a alta dos juros atraia mais investidores para o Brasil, ao mesmo tempo em que aumenta a confiança dos investidores no combate à inflação. O movimento contraria o mercado internacional, onde o dólar se fortaleceu após a divulgação do crescimento do PIB do terceiro trimestre nos EUA de 3,5%, acima dos 3% esperados. A força da economia americana fez o juro de 10 anos do Tesouro dos EUA subir para 2,30% ao ano, 0,02 ponto percentual acima da taxa de ontem, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) comece a subir os juros básicos do país em meados do ano que vem.

Juros

No mercado de juros futuros da BMF&Bovespa, as taxas se ajustam a uma visão de um Banco Central mais preocupado com o combate à inflação no curto prazo, abrindo espaço para um controle maior dos preços no futuro e taxas de juros mais baixas. Os juros embutidos nos contratos de curto prazo registravam altas, enquanto as de longo prazo tinham baixas.

Os contratos com vencimento para janeiro de 2015 tinham taxas projetadas a 11,25%, ante 10,93% de ontem. Para 2016, as projeções eram de 12,12%, ante taxa anterior de 11,83%. Já os acordos para 2017 tinham taxas projetadas a 12,16%, ante 12% de ontem. E, para 2021, as taxas passavam de 12,16%, de ontem, para as atuais 12,01%.

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