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Para Concórdia, aquisições da JBS devem ter impactos positivos no longo prazo

Caso a integração das companhias compradas pela JBS seja bem-sucedida, as aquisições devem agregar valor para o frigorífico no longo prazo, aponta o relatório da corretora Concórdia.

Para a casa, os resultados financeiros da JBS apresentam espaço para uma “expansão saudável dos negócios”. Assinam o texto os analistas Karina Freitas, Daniela Martins e Danilo de Julio.

A JBS anunciou hoje a compra da paranaense Big Frango, uma das marcas mais competitivas em atividade aviária da região Sul, por R$ 430 milhões, e a aquisição da produtora de presunto, bacon e processados australiana Primo Smallgoods, que possui mais da metade do mercado de alimentos processados da Austrália e boa posição no mercado chinês, por US$ 1,25 bilhão.

Segundo a Concórdia, a Primo possui faturamento previsto de 1,6 bilhão dólares australianos em 2014 e a empresa brasileira projeta capturar US$ 30 milhões este ano, além de obter melhor acesso ao mercado asiático, com destaque para o chinês. Já a Big Frango processa cerca de 460 mil aves por dia e fatura cerca de R$ 1 bilhão ao ano, 60% no mercado doméstico e 40% com exportação.

Na análise da corretora Planner, as novas aquisições estão em linha com a estratégia global do grupo de aumentar a exposição a produtos de valor agregado e marcas. Os analistas seguem com a recomendação de manutenção para os papéis da JBS.

Às 16h10, as ações ordinárias (ON, com voto) da JBS subiam 3,80%, cotadas a R$ 12,02.

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