Arena Especial, Banco Central

Índice de Commodities sobe 9,94% em setembro; fluxo cambial é negativo em US$ 111 milhões

Os preços das commodities, produtos primários com cotação internacional, tiveram alta de 9,94% em setembro na comparação com o mês anterior. É o que mostra o Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado mensalmente pelo Banco Central (BC). Em 12 meses, encerrados em setembro, o índice apresentou alta de 33,56%.

O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor no Brasil e para os índices de inflação, como o IGP-DI e o IPCA, que foram divulgados hoje.

No mês passado, as commodities do segmento agropecuário (carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco) tiveram aumento de 9,15%.

As commodities do segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) apresentaram alta de 12,2%. No caso de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel), houve alta de 11,6%.

O índice internacional de preços de commodities (CRB), calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou alta de 10,43% em setembro e de 41,55% em 12 meses.

Fluxo cambial

As saídas de dólares superaram as entradas em setembro, de acordo com dados também divulgados hoje pelo BC. O saldo negativo ficou em US$ 111 milhões. Nos dois primeiros dias de outubro, o saldo está negativo em US$ 2,355 bilhões. De janeiro a 2 de outubro, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 8,810 bilhões.

No mês passado, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimento direto no país, entre outras operações) resultou em um saldo negativo no fluxo cambial, com déficit de US$ 1,277 bilhão. Já o fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) registrou saldo positivo de US$ 1,167 bilhão.

De janeiro a 2 de outubro, o fluxo financeiro ficou negativo em US$ 8,271 bilhões e o comercial, positivo em US$ 17,081 bilhões.

As informações são da Agência Brasil.

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