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Café na Arena: Trevisan mostra como se dar bem no “Big Brother” do imposto de renda

O contribuinte deve se preparar desde já para a declaração do imposto de renda, diz Jaime Rodrigues, da Trevisan Gestão e Consultoria. Além de aproveitar até o fim do ano para fazer investimentos que possam reduzir o imposto a pagar, no caso os fundos de previdência PGBL para quem faz a declaração completa, Rodrigues dá dicas sobre como se organizar para evitar cair na malha fina da Receita.

Rodrigues observa que o governo conta com vários “dedos duros”, sistemas que detectam os ganhos das pessoas com salários e vendas de bens, além das movimentações financeiras ou os gastos com cartões de crédito. Como um “Big Brother” fiscal, esses dedos duros vão permitir à  Receita aos poucos acompanhar toda a vida financeira das pessoas, para impedir a sonegação.  Como no livro “1984”, de George Orwell. Nas empresas, a figura do fiscal que ia investigar irregularidades já foi substituído por esse “Big Brother”.

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O lado bom é que, daqui três anos, a declaração de imposto poderá vir preenchida, e o contribuinte apenas terá de validar das informações.

Ele fala dos principais erros que o contribuinte costuma cometer na declaração, que atrasam a restituição, e que vão desde a falta de atenção até a falta de conhecimento. Os mais simples são o preenchimento de valores errados e não colocar dentro da declaração alguma informação que recebeu nos informes.

Em alguns casos, há o desconhecimento do contribuinte, como alguém que vende um imóvel que gera um ganho de capital e não recolhe o imposto, o que ele só vai notar quando fizer a declaração. Rodrigues lembra que a Receita avalia o patrimônio das pessoas. Se há aumento de patrimônio, precisa ter renda que justifique.

Rodrigues explica como se preparar para a declaração e o que pode chamar a atenção da Receita.

Sobre as formas de reduzir o imposto, ele lembra que é possível deduzir até 12% da renda bruta na declaração relativos a contribuições para a previdência privada, os fundos PGBL, desde que o contribuinte seja assalariado e faça a declaração completa. Mas as aplicações precisam ser feitas até o fim deste ano.

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