O saldo de investidores estrangeiros na Bovespa está positivo no mês em R$ 1,596 bilhão até dia 26, segundo dados das corretoras e da BM&FBovespa. No ano, o saldo é de R$ 22,483 bilhões, o maior da história da bolsa, superando os R$ 20,597 bilhões de 2009. Os estrangeiros são os maiores compradores de ações brasileiras, mas uma parte é destinada a operações com derivativos que simulam renda fixa.

Já os maiores vendedores em novembro são os investidores institucionais, com saída líquida de R$ 1,66 bilhão. No ano, as vendas desses investidores, fundos de investimentos, de pensão ou seguradoras, chegam a R$ 17,669 bilhões.

As pessoas físicas vêm em seguida, com vendas líquidas de R$ 850 milhões no mês e de R$ 10,701 bilhões no ano. As empresas, por sua vez, são compradoras no ano, com R$ 454 milhões no mês e R$ 4,566 bilhões no ano.

Os estrangeiros respondem pela maioria dos negócios da bolsa, com 53,4% do volume financeiro negociado em novembro e 51,1% no ano. Isso significa que de cada R$ 100 compras e vendidos na Bovespa, R$ 53,40 no mês e R$ 51,10 no ano eram de estrangeiros.

As pessoas físicas aumentaram ligeiramente sua fatia, com 14% do volume financeiro em novembro, ante 12,2% em outubro. No ano, a participação dos investidores individuais ficou em 13,9%.

Os institucionais respondem por 26,3% dos negócios no mês e 29,1% no ano.

O volume negociado na Bovespa neste mês está em média em R$ 7,072 bilhões por dia, 35% abaixo dos R$ 10,877 bilhões de outubro. No ano, a média é de R$ 7,267 bilhões por dia, 2% abaixo dos R$ 7,418 bilhões de 2013.