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Ibovespa recua e perde os 57 mil pontos; juros longos sobem e dólar ensaia alta com BC

Às 12h, o Índice Bovespa registrava queda de 0,95%, aos 56.460 pontos, após abrir o dia em alta. Por aqui, os papéis dos bancos e da Vale tinham recuo, pressionando a bolsa brasileira para baixo.

Entre as instituições financeiras, as ações preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco caíam 0,41% e Bradesco PN, 0,14%. Já as units (recibos de ações) do Santander marcavam alta de 0,05%, como as ordinárias (ON, com voto) do BB, 2,28%.

Vale ON recuava 1,17% e Vale PNA 0,43%, apesar da alta de 1,77% do minério de ferro lá fora, para US$ 56,86. No mesmo sentido, Petrobras ON e PN tinham baixa de 0,44% e 0,25%, respectivamente, sob pressão do petróleo WTI, negociado em Nova York, com recuo de 2,10%, para US$ 43,26, e do Brent, de Londres, 1,82%, para US$ 44,82.

Cemig cai quase 4% e Gerdau ganha 2%

As piores perdas do Ibovespa ficavam com Cemig PN, 3,76%, Copel PNB, 3,48%, Estácio ON, 3,12%, e Klabin unit, 2,62%. Na contramão, as maiores altas do índice estavam com BB ON, Gerdau Metalúrgica PN, 1,54%, Equatorial ON, 1,14%, e CSN ON, 0,74%.

Lucro da Fibria avança 21% no 2º tri

A Fibria anunciou hoje um lucro líquido de R$ 745 milhões no segundo trimestre, uma expansão de 21% sobre o mesmo período em 2015. Apesar dos dados positivos, Fibria ON caía 1,35%, cotada a R$ 20,48.

Exterior opera fraco

Em um dia de poucos indicadores nos Estados Unidos, o Dow Jones caía 0,49%, o S&P 500, 0,45%, e o indicador da Nasdaq, 0,16%, mesmo em meio de resultados positivos das companhias do país. Hoje, o mercado também repercute as sinalizações do presidente do Banco do Japão (BoJ) sobre “uma versão mais atenuada da estratégia de dinheiro de helicóptero”.

Com trajetória parecia, na zona do euro, o Stoxx 50, que concentra os 50 papéis mais líquidos da região, perdia 0,31%, o britânico Financial Times, 0,46%, e o francês CAC, 0,27%. Já o alemão DAX subia 0,31%. Na Alemanha, o índice de confiança das empresas passou para 108,3 pontos em julho, ante 108,7 pontos em junho, acima dos esperados 107,5 pontos.

Juros longos sobem e dólar ensaia alta com BC

Logo cedo, os juros futuros de curto prazo, válidos até janeiro de 2017, caíam de 13,94% ao ano para 13,93%. Já para 2018, as projeções subiam de 12,82% para 12,84%, seguidas pelas taxas dos contratos com vencimento em janeiro de 2021, que passavam de 12,06% para 12,12%. No mercado de câmbio, com nova intervenção do Banco Central (BC) de swap cambial reverso de US$ 500 milhões, o dólar comercial ganhava 0,92%, para R$ 3,29 na venda, ao passo que o dólar turismo perdia 0,58%, vendido a R$ 3,40.

O Boletim Focus divulgado hoje ajustou sua projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,26% para 7,21%, este ano. Para 2017, a projeção foi alterada de 5,30% para 5,29%. Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a desacelerar ao atingir variação de 0,36%, na terceira prévia de julho, resultado 0,05 ponto percentual menor que o da segunda apuração do mês (0,41%).

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