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Após balanço forte, BTG recomenda “manter” ação da Vale; Deutsche indica “compra”

Diante do “forte” resultado da Vale neste primeiro trimestre, o BTG Pactual recomendou hoje a “manutenção” dos papéis da mineradora, com preço-alvo de R$ 15,70 para os próximos 12 meses, segundo relatório do banco de investimentos enviado aos seus clientes. Já o Deutsche Bank indicou a “compra” dos papéis da companhia, com preço justo de R$ 22,68.

Para os analistas do BTG Leonardo Correa e Caio Ribeiro, a empresa teve um sólido conjunto global de resultados trimestrais, que levou a um lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de US$ 2 bilhões nestes primeiros meses do ano, 41% maior do que o prognóstico feito pela casa e muito mais elevado do que o consenso de mercado, que esperava aproximadamente US$ 1,5 bilhão.

O BTG citou como principais fatores que ajudaram na recuperação dos dados da companhia, as realizações dos preços do minério de ferro (6% melhores), os custos de envio do minério de ferro para a China (8% mais baixos), além de esforços na redução de custos.

Dívidas

Já no Deutsche, o texto assinado por Rene Kleyweg e Chris Terry lembra que a direção da empresa se comprometeu a reduzir sua dívida atual para US$ 15 bilhões até o início de 2017. No entanto, além de uma dívida líquida de US$ 25 bilhões, a Vale possui mais US$ 3,3 bilhões de passivos de derivativos.

Para eles, para alcançar a meta de US$ 15 bilhões serão necessários desinvestimentos de US$ 11 bilhões, considerando o minério de ferro a US$ 45. A instituição alemã sugere como melhor maneira de obter o débito de US$ 15 bilhões a venda de 15% das operações em Carajás.

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