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Vale bate recorde de produção de minério de ferro no 2º tri, com crescimento de 5,8%

A produção de minério de ferro da Vale (incluindo aquisições) atingiu recorde para um segundo trimestre, com 91,8 milhões de toneladas (Mt), 5,8% maior do que no mesmo trimestre de 2016, informou hoje a empresa. O motivo foi o desenvolvimento da operação da mina S11D no Sistema Norte.
O Sistema Norte, que compreende as minas de Carajás, Serra Leste e S11D, atingiu recorde de produção de 41,5 Mt no segundo trimestre deste ano, ficando 13,7% maior do que no mesmo período de 2016, como resultado do ramp-up de S11D, que está avançando conforme o planejado.
Os volumes blendados (misturados) na Ásia totalizaram 14,8 Mt no segundo trimestre, ficando 9,8 Mt e 3,7 Mt maiores do que no mesmo período de 2015 e de 2016, respectivamente. Foi um resultado da estratégia de trazer maior flexibilidade à cadeia integrada de valor por meio do aumento da capacidade de blendagem no exterior, permitindo respostas rápidas a mudanças de condições de mercado, explica a Vale.
A empresa prevê que a produção de minério de ferro ficará próxima ao limite inferior da faixa 360 a  380 Mt para 2017, em linha com a estratégia atual de maximização de margem.
Produção de níquel e cobre cai
A produção de níquel alcançou 65.900 toneladas no segundo trimestre, 7,7% menor do que no primeiro trimestre deste ano e 16,1% abaixo da do mesmo período de 2016, devido, principalmente, à reconstrução do forno #2, como parte da transição para operação com forno único, e à parada programada para manutenção em Sudbury, informou a mineradora.
A produção de cobre foi de 100.800 toneladas (excluindo Lubambe) no segundo trimestre, 6,2% e 4,6% menor do que no trimestre anterior e que no mesmo trimestre de 2016, respectivamente. A redução deveu-se, principalmente, à menor produção em Sudbury, como resultado da parada programada para manutenção nas plantas de superfície e nas minas.
Recorde em Salobo e revisão de metas
A produção de cobre contido no concentrado de Salobo atingiu recorde para um segundo trimestre de 46.000 toneladas, ficando 13,0% maior do que no mesmo trimestre do ano passado.
A empresa afirma que está revisando a nossa produção de níquel para 295.000 toneladas em 2017, refletindo uma produção menor que a planejada nas operações de Thompson, Nova Caledônia e Indonésia.
Existe uma defasagem no impacto da produção refinada da Nova Caledônia e da Indonésia. A produção mais fraca no site se reflete na produção final à medida que o material é processado nas refinarias da Vale na Ásia. A produção de cobre foi revisada para 447.000 t em 2017, refletindo o impacto da manutenção não planejada nas minas de Sudbury, menores entregas de cobre de terceiros e maior variabilidade do teor de Salobo.
Carvão também bate recorde
A produção de carvão em Moçambique atingiu recorde trimestral de 3,0 Mt no segundo trimestre, 24,8% e 101,8% maior do que no trimestre anterior e que no mesmo trimestre de 2016, respectivamente, com dois terços da produção total sendo de carvão metalúrgico. As operações logísticas em Moçambique atingiram recorde histórico, com volume transportado atingindo 3,1 Mt no segundo trimestre, 15% maior do que no primeiro trimestre.
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