Monitorar as notícias na internet tornou-se prioridade para várias empresas nos últimos anos, especialmente as de consumo e de capital aberto. Casos emblemáticos, como o do cliente da Brastemp que postou um vídeo com reclamação sobre o refrigerador em redes como You Tube e Twitter, tornando-se um dos primeiros virais de consumo no Brasil, já demonstraram que é preciso acompanhar as redes sociais tanto ou mais que os veículos tradicionais de imprensa. Algumas empresas e bancos chegaram a montar departamentos de acompanhamento de redes sociais e internet, que ajudam tanto a estrutura de marketing das companhias quanto suas áreas de relações com os investidores (RI).
Essa preocupação aumentou com os protestos que tomaram conta do país neste ano e que mostraram a capacidade de mobilização das redes sociais e seu impacto sobre a imagem do governo. “O que impede que isso que ocorreu com o governo ocorra contra determinada empresa?”, alerta Rodrigo Azevedo, presidente da RIWeb, empresa de assessoria para relações com investidores. Segundo Azevedo, assim como a comunicação com acionista e investidores cria valor, a falta dela pode destruir o valor de uma marca ou de uma companhia.
A RIWeb aproveitou esse momento de maior preocupação com a internet para lançar um sistema de monitoramento de notícias, o RIWeb News. Ele trabalha com mais de 15 mil veículos de língua portuguesa, inglesa e espanhola, monitorando, diariamente, milhões de notícias e artigos mapeados desde 2009. O sistema é totalmente baseado na nuvem e permite monitoramento online e em tempo real.
“As empresas de capital aberto precisam ter ferramentas eficientes de comunicação empresarial online para solucionar os desafios que venham a comprometer a credibilidade e o compromisso com seus acionistas e o mercado financeiro”, diz Azevedo.