Credores rejeitam plano de recuperação da Oi, que privilegiaria antigos acionistas

O comitê diretivo do principal grupo de credores da operadora Oi rejeitou hoje os termos do plano de recuperação judicial apresentado pela companhia no último dia 5. Para eles, o plano, que prevê pagamento dos compromissos apenas após 10 anos e conversão de parte da dívida em ações com desconto, beneficia os acionistas da empresa, não atende aos interesses dos vários credores e reflete uma incompreensão da gravidade da atual situação da empresa. A Oi tem uma dívida de R$ 65,4 bilhões.

Tanure quer ação contra portuguesa Pharol, Santander e diretores e acionistas da Oi

O fundo de investimentos Société Mondiale, que concentra os investimentos do empresário Nelson Tanure, quer que a assembleia extraordinária de acionistas da Oi, marcada para 8 de setembro, aprove uma série de ações judiciais contra antigos diretores da operadora de telefonia, acionistas e contra o Banco Santander pela operação de subscrição de ações da Portugal Telecom que resultou na fusão das duas empresas de telefonia. A Oi está em recuperação judicial, a maior da história do país, com uma dívida estimada em R$ 65 bilhões.

Nelson Tanure tenta obter controle da Oi e expulsar portugueses

A estratégia de Tanure agora é reunir um grupo de minoritários da Oi para substituir os atuais conselheiros da Pharol, que reúne os antigos sócios da Portugal Telecom, e com isso assumir o controle da empresa e telefonia. Para isso, pediu a convocação de uma assembleia geral extraordinária para votar a substituição dos conselheiros por nomes indicados pelo empresário.

BM&FBovespa pressiona e Saraiva adia assembleia para depor conselheiros da GWI

A Saraiva Livreiros adiou para dia 25 a assembleia para discutir a destituição do conselheiro Mu Hak You e da integrante do Conselho Fiscal indicada por You, Ana Maria Loureiro Recart. A data inicial era dia 16, um sábado, e foi adiada, segundo fontes, por pressão da BM&FBovespa, que achou o prazo entre o anúncio, na segunda-feira, dia 5, e a assembleia muito curto para um assunto delicado: a retirada de um acionista minoritário do conselho pelo controlador.

GWI responde acusações da Saraiva e questiona atitudes de executivos e gestão da empresa

Em uma atitude inédita, a gestora de recursos GWI respondeu aos pedidos de esclarecimentos sobre suas operações, no caso, a disputa com a família controladora da Saraiva Livreiros. Em comunicado enviada à imprensa, a GWI rebate as acusações da família Saraiva, entre elas a de que o dono da GWY, Mu Hak You, e a diretora indicada por ele para o conselho fiscal, teriam invadido a empresa no feriado de Corpus Christi.

Escritório abre ação nos EUA contra o Bradesco por perdas com Operação Zelotes

O escritório americano Rosen Law Firm anunciou na sexta-feira que entrou com uma ação em Nova York contra o Bradesco em nome dos investidores que compraram American Depositary Receipts (ADR, recibos de ações brasileiras negociadas no mercado americano) entre 30 de abril de 2012 e 31 de maio de 2016. A ação é para recuperar perdas provocadas pelas investigações da Operação Zelotes, que apuram a compra de sentenças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) do Ministério da Fazenda.

MPF denuncia ex-donos da Parmalat e da Daslu por crimes contra o mercado e vê perdas de até R$ 5 bi

O Ministério Público (MPF) Federal em São Paulo denunciou no dia 2 de julho os controladores da Laep Investments Ltda, ex-controladora da empresa de alimentos Parmalat e da rede de luxo Daslu, por crimes contra o mercado de capitais e sistema financeiro, lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros delitos. Segundo o MPF, Marcus Alberto Elias e outros três executivos da empresa teriam causado ao mercado e a investidores prejuízos de mais de R$ 2,5 bilhões por meio de operações fraudulentas com títulos emitidos pela mesma empresa. O valor chega a quase R$ 5 bilhões ao se considerar captações indiretas, prejuízos acumulados e impostos devidos, estima a procuradora responsável pelo caso, Karen Kahn.

Liderados por Parisotto, minoritários conquistam espaço no conselho da Usiminas

Liderados pelo empresário gaúcho Lirio Parisotto, os acionistas minoritários da Usiminas se aproveitaram da briga entre os dois controladores do grupo, Ternium e Nippon, e conseguiram eleger para a presidência do conselho da companhia o advogado Marcelo Gasparino. A decisão tomada em assembleia geral extraordinária realizada ontem também levou Parisotto ao conselho da siderúrgica. Mas já está sendo alvo de contestação da Ternium.

Amec defende mudança drástica na gestão da Petrobras

A Associação dos Investidores no Mercado de Capitais (Amec), divulgou hoje comunicado em que defendeu uma mudança drástica, radical, na gestão da Petrobras. Em entrevista durante a divulgação da nota, o vice-presidente da associação, André Gordon, condicionou uma recuperação da confiança na estatal à nomeação de uma diretoria com caráter técnico e menos influência política. O presidente da Amec, Mauro Cunha, não participou do encontro, alegando conflito por ser representante dos acionistas minoritários no conselho da Petrobras.

Analistas discutem como aumentar participação de acionistas nas assembleias

Estudo da Associação dos Investidores do Mercado de Capitais (Amec) com quatro empresas mostrou que, durante três anos, de 2010 a 2012, a presença nas assembleias refletia em média apenas cerca de 30% das ações em circulação no mercado. Ou seja, os donos de 30% das ações decidiam por todos os demais.

Você tem ações perdidas das telefônicas? CVM divulga guia para investidores

Muita gente que comprou telefone nas décadas de 1970, 80 e 90 nos chamados planos de expansão tem direito a ações das companhias telefônicas e não sabe. O motivo é que as pessoas achavam que estavam comprando a linha telefônica, mas na verdade estavam comprando ações das companhias que davam direito à instalação do telefone. Depois, vendiam a linha e esqueciam que tinham as ações.