O Tesouro Direto é um sistema que permite aplicar via internet em títulos do governo federal. O sistema busca popularizar o investimento em títulos públicos por pessoas físicas. Para aplicar, é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores, o que hoje já pode ser feito totalmente via internet e com bastante rapidez. Depois de aberta a conta, o investidor transfere o dinheiro para a corretora e pode comprar os títulos que deseja pelo site da corretora ou direto no site do Tesouro Direto. Veja as vantagens em investir no Tesouro Direto:
Custo menor: ao comprar os papéis diretamente do Tesouro, o investidor não paga taxas de administração como as cobradas nos fundos de investimentos, que acabam fazendo a mesma coisa, aplicando o dinheiro dos cotistas em papéis federais.
Rentabilidade competitiva: as taxas de juros pagas ao investidor nos papéis do Tesouro Direto são as mesmas oferecidas aos grandes investidores do mercado. Não há diferença de ganho por causa do valor da aplicação.
Aplicação baixa: é possível comprar títulos a partir de R$ 30,00 até R$ 100 mil por mês.
Segurança: como o emissor dos papéis é o Tesouro Nacional, o risco dos títulos do Tesouro Direto é o mais baixo do mercado. Os títulos ficam depositados na bolsa B3, que se responsabiliza pela guarda dos papéis em nome do investidor
Taxas: ao investir no Tesouro Direto o comprador dos papéis paga uma taxa de negociação para a corretora e, uma vez por ano, uma taxa de administração. Esses custos são variáveis e há corretoras que não cobram nada. Há ainda uma taxa de custódia da bolsa para fazer a custódia (guarda) dos papéis para o investidor. Essa taxa de custódia é de 0,35% ao ano.
Tributação: o investidor em Tesouro Direto paga também os impostos de aplicações de renda fixa, que variam de acordo com o prazo. Aplicações até 180 dias pagam imposto de 22,5% sobre o rendimento. De 181 a 360, a alíquota é de 20%. De 361 a 720 dias, o imposto cai para 17,5%. E, acima de 720 dias, ou seja, dois anos, a alíquota é de 15%.
Tipos de papéis: O Tesouro Direto oferece papéis com pagamento de juros semestrais ou só no vencimento. Eles podem ser corrigidos pelo juro diário Selic, pela inflação ou ter uma taxa prefixada até o vencimento. Os papéis corrigidos pelo juro diário são as Letras Financeiras do Tesouro, as LTF. Já os corrigidos pela inflação são as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B), que pagam juros e mais a variação do índice IPCA, calculado pelo IBGE. Já os prefixados são as Letras do Tesouro Nacional (LTN).
Resgate: os títulos do Tesouro Direto têm liquidez diária, ou seja, podem ser resgatados antes do vencimento em qualquer dia da semana. O valor pago depende dos juros e do preço do papel no dia da venda de volta para o Tesouro.
Transparência: o investidor no Tesouro Direto pode acompanhar diariamente as variações nos juros dos papéis que compra.
As vendas de títulos federais via Tesouro Direto, sistema de compra de papéis pela internet para pessoas físicas no varejo, caíram 26,55% em agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado, com R$ 273,37 milhões vendidos, informou hoje o Tesouro Nacional. Em relação a julho, houve crescimento de R$ 1,05%.
As vendas subiram 91,5% em relação a maio (R$ 189,29 milhões) e foram 36% maiores que as de junho do ano passado (R$ 226,54 milhões). Junho foi o segundo mês do ano em volume de vendas, só perdendo para janeiro, quando o Tesouro Direto vendeu R$ 630,6 milhões e atingiu o recorde histórico para todos os meses.
A queda dos preços reflete uma perda virtual, que só se tornará realidade se o investidor for vender seu título no mercado. Quem mantiver a NTN-B até o vencimento receberá exatamente o juro contratado na aplicação mais IPCA, sem perdas. Além disso, o mercado está no auge do nervosismo, o que amplifica as perdas.
Mesmo assim, analistas recomendam cautela ao investidor que for comprar papéis via Tesouro Direto, evitando alongar demais os prazos. “O melhor é esperar o BC subir pelo menos 1 ponto percentual a taxa básica para alongar um pouco mais e, mesmo assim, não exagerar pois, quando os juros americanos subirem, as taxas aqui devem esticar ainda mais”, diz o responsável pela gestão de renda fixa de um grande banco.
O volume de títulos públicos vendidos por meio do Tesouro Direto, sistema de negociação via internet de papéis federais, fechou abril em R$ 229,6 milhões, 15% abaixo do resultado de março e 4,5% abaixo do de abril de 2012.
Segundo balanço divulgado hoje pelo Tesouro, os investidores cadastrados no Tesouro Direto adquiriram R$ 236,1 milhões em títulos no mês passado. O valor é 63% inferior aos R$ 630,6 milhões vendidos em janeiro e 18% menor que em fevereiro de 2012.
O Tesouro Direto, sistema via internet de negociação de títulos públicos federais, fechou janeiro com um saldo líquido negativo de R$ 397 milhões, resultado de compras de R$ 631 milhões em papéis e R$ 1,028 bilhão em resgates.
Usando a projeção do IPCA para 2013 do mercado, estimada pelo boletim Focus do Banco Central, de 5,7%, e mais os juros pagos pelo papel, de 3,87%, o ganho do investidor chegaria a 9,6% brutos.
O Tesouro Direto, sistema de compra e venda de títulos públicos federais para pessoas físicas via internet, reduziu o custo de aplicação ao eliminar, a partir de hoje, a taxa de negociação, de 0,1% cobrada pela BM&FBovespa. A cobrança era feita no momento da compra dos títulos.
As NTN-Bs seguem como opção para o investidor, mesmo depois da estabilização dos juros, avalia Marcelo Santucci, sócio gestor da área macro renda fixa da Quest Investimentos. “Elas podem agora se beneficiar da inflação mais alta”, diz.
Segundo balanço divulgado hoje pelo Tesouro Nacional, os investidores cadastrados no Programa Tesouro Direto adquiriram R$ 217,57 milhões no mês passado. O valor representa cerca de um terço do recorde de R$ 616,92 milhões, em janeiro deste ano.
Um banco estrangeiro estaria recomendando aos clientes reduzir gradualmente os prazos de suas aplicações em papéis indexados à inflação futura, para NTN-Bs mais curtas, até dois anos, ou para fundos renda fixa índices ligados ao IMA geral, que têm prazo médio ponderado de 4 anos, ou ligados ao IMA-B 5, que têm prazo médio de 2 anos e meio.
Segundo cálculos de um analista de mercado, esse IPCA mais juros, considerando o papel com vencimento em 2015, de 2,25% ao ano, pagaria o equivalente a 9,30% ao ano, bem acima dos juros de 7,50% da taxa básica Selic.
A variação mais forte do IPCA deve voltar ao centro das atenções nos próximos meses, afetando as taxas de juros do mercado.
O número de investidores cadastrados chegou a 313.919 no mês passado, o que representa crescimento de 21,2% nos últimos 12 meses.
O entendimento geral é que o BC vai ser mais conservador e reduzir o ritmo ou mesmo parar o corte dos juros, o que fez algumas casas que trabalhavam com uma Selic de 7% no fim deste ano reverem o número para 7,25%.
O mercado reviu para cima as estimativas para a inflação medida pelo IPCA para este ano, de 5,15% para 5,19%, e derrubou a estimativa de crescimento da economia mais um pouco, de 1,75% para 1,73%. Os dados são da pesquisa semanal Focus feita pelo Banco Central (BC) e serão importantes para o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir de quanto será o novo corte da taxa básica de juros Selic na quarta-feira.
O total vendido no Tesouro Direto, sistema de negociação de títulos públicos via internet para o varejo, caiu em julho 15,2% em relação a junho, para R$ 225,9 milhões. É o segundo mês seguido de queda das vendas no sistema, período que coincide com a mudança nas cadernetas de poupança. Em junho, o total vendido havia caído 12,2% em relação a maio.
O IGP-10, que coleta os preços do dia 11 de um mês ao dia 10 do mês seguinte, e serve de prévia do IGP-M e do IGP-DI, fechou agosto com alta de 1,59%, para 0,96% do mês anterior. No ano, o IGP-10 acumula alta de 5,49%