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Privatização da Cesp é suspensa e processo deve esperar venda da Eletrobrás; ação entra em leilão

O Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização suspendeu o leilão de privatização da Cesp, previsto para o dia 26 deste mês. O móvito é avaliar a “pertinência de eventuais ajustes”. Segundo reportagem do Estadão, o apetite estava bastante fraco entre os grupos que teriam potencial para comprar a elétrica, sobretudo em razão da proximidade do vencimento dos contratos de concessão, que ocorrem em 2020 e 2028. A expectativa é que uma nova decisão sobre a venda da companhia ocorra até o final do ano, com o caso da privatização da Eletrobras podendo abrir espaço para algumas mudanças no processo.

O preço mínimo estabelecido, de R$ 16,80 por ação, para as ações detidas pelo poder público paulista, coloca a operação no valor mínimo de R$ 1,956 bilhão. As propostas deveriam ser apresentadas na B3, a bolsa de valores paulista, até a próxima segunda-feira. De acordo com artigo do Estadão, a previsão é que até o fim do ano haja uma nova decisão sobre a venda da estatal, que já passou por várias tentativas frustradas de privatização no passado.

A notícia provocou reação negativa no mercado. O papel da Cesp iniciou o dia em queda de 4,95% e entrou em leilão. Já Eletrobrás caía 0,37% na abertura dos negócios.

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