BNDES quer dar mais garantias para o investidor em debêntures para infraestrutura

O BNDES vai reduzir a participação direta em financiamentos subsidiados de projetos, ajustando seu papel no mercado, segundo Selmo Aronovich, superintendente da área financeira do banco. Em compensação a instituição vai aumentar a oferta de mecanismos para reduzir os riscos dos investidores privados em debêntures, especialmente as de infraestrutura, como forma de atrair mais investidores para esses papéis e para os projetos.

Emissões de empresas têm o pior 1º semestre desde 2009; melhora, só no fim do ano

O mercado de capitais brasileiro teve este ano o pior primeiro semestre desde 2009, ano que foi marcado pelos impactos da crise mundial de 2008. No total, de janeiro a junho, foram captados no mercado local e internacional R$ 66,5 bilhões, em renda fixa e variável, 22% menos que os R$ 85,5 bilhões de 2015 e 58% menos que os R$ 158 bilhões do mesmo período de 2014.

CMN regulamenta liquidação antecipada de debêntures de infraestrutura

O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou hoje a liquidação antecipada de debêntures de infraestrutura. A medida permite que empreendedores e consórcios que usam o instrumento para captar recursos para projetos de infraestrutura troquem debêntures com custo mais alto por outras com custo mais baixo. A resolução aprovada pelo CMN permite a liquidação antecipada de debêntures emitidas de hoje até 31 de dezembro de 2017.

País terá nova debênture incentivada de infraestrutura com apoio do Banco Mundial

A estrutura de pagamento da debênture não foi detalhada, mas os investidores que comprarem os papéis receberão juros atrelados ao rendimento do projeto durante a construção e a exploração do empreendimento. Além disso, os títulos terão garantias de alta qualidade. Caso os responsáveis pelo projeto de infraestrutura deem calote em quem comprar os papéis, os credores poderão, no limite, tornar-se donos do empreendimento.

Com debêntures da BR, captações domésticas somam R$ 4,5 bilhões em agosto

As captações domésticas em agosto foram puxadas, quase que exclusivamente, pela emissão das debêntures da Petrobras Distribuidora. Dos R$ 4,5 bilhões captados no período, R$ 3,5 bilhões correspondiam às ofertas de títulos de dívida da subsidiária da estatal. Os dados foram divulgados hoje pelo Boletim de Mercado de Capitais da Anbima. No ano, o volume captado no mercado local caiu 40%, para R$ 60 bilhões.

Apesar da crise, debêntures de infraestrutura atraem interesse

Apesar da crise na economia e na política, as debêntures de infraestrutura, que oferecem vantagens fiscais para investidores pessoas físicas, continuam atraindo o interesse do mercado. É o que indicam as operações em preparação que podem ser lançadas ainda este ano e a procura por informações sobre o assunto. Somente o escritório Pinheiro Neto Advogados prepara seis operações para este ano.

Mantega anuncia prorrogação de incentivo a debêntures de infraestrutura

A isenção de Imposto de Renda sobre os lucros dos investidores com essas debentures tem sido o principal atrativo para a pessoa física à aplicação. A isenção, que deveria durar até o fim de 2015, foi prorrogada para dezembro de 2020. “Vimos que esse incentivo tem ajudado a atrair os investidores, impulsionando essa importante forma de financiamento aos projetos de infraestrutura, então, decidimos prorrogar”, disse o ministro Mantega.

Coutinho: BNDES está na briga para alongar prazo de investimentos

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que a instituição está empenhada para alongar o perfil dos investimentos de renda fixa. “Trabalhamos intensamente com o mercado para desenvolver novas modalidades de investimentos que impulsionem o financiamento de longo prazo”, disse