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CVM diz que ajuda a PF no caso JBS e tem 13 processos em andamento; ação sobe

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou hoje que está trabalhando em conjunto com a Polícia Federal na 2ª fase da Operação Tendão de Aquiles, que visa a apurar suposto uso indevido de informações privilegiadas em operações realizadas com ações de emissão da JBS S.A. no mercado à vista e, ainda, em operações realizadas pela JBS no mercado futuro de dólar, ocorridas entre abril e maio de 2017. Segundo a CVM, estão em andamento 13 procedimentos, entre os quais inquéritos administrativos instaurados para analisar operações realizadas no mercado de dólar futuro e em negócios com ações de emissão da JBS S.A. realizados no mercado à vista, conforme divulgado em seu site.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva dos sócios e administradores das empresas JBS S/A e FB Participações S/A, Wesley e Joesley Batista, sendo que Joesley já está preso desde domingo temporariamente em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal.

Segundo a autarquia, embora essa fase da operação tenha contado apenas com a participação direta das unidades da PF, permanece a atuação conjunta com a CVM no âmbito da Operação Tendão de Aquiles, fruto do amplo e efetivo trabalho que vem sendo realizado entre as duas instituições, por meio do acordo de cooperação que celebraram em 2010. “Importante ressaltar que os procedimentos em curso na PF e na CVM têm natureza distinta, cabendo a esta Autarquia, neste momento, realizar análises e apurações no âmbito administrativo com escopo e nuances específicas a ele inerentes”, diz a CVM em nota.

Apesar da prisão de Wesley, as ações ordinárias (ON) da JBS estão em alta de 0,99% na B3, a R$ 8,16.

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