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Previ fecha primeiro trimestre com superávit de R$ 1,8 bi no plano principal

A Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, fechou o primeiro trimestre de 2018 com o Plano 1, o mais antigo e principal, com um superávit de R$ 1,79 bilhões. A rentabilidade do plano de benefício definido (BD, que garante ao funcionário que se aposenta o salário da ativa) foi de 5,54%, bem acima da meta atuarial do período, de 1,71%. Foi um crescimento de aproximadamente R$ 190 milhões desde o último resultado divulgado, em fevereiro. O Previ Futuro,mais novo, que não garante o salário e depende das contribuições de cada trabalhador, teve rentabilidade de 5,50%. O resultado foi ajudado pela recuperação da bolsa e pela queda dos juros, que fez o valor dos papéis de renda fixa de longo prazo do governo que esses fundos carregam se valorizarem.

Recuperação

Segundo a Previ, o ano de 2017 foi de recuperação para o Plano 1, com resultado positivo acumulado de R$ 9,6 bilhões. “Nos momentos difíceis, afirmamos que nosso déficit era derivado de problemas conjunturais, e os números só comprovam isso”, diz a fundação em comunicado, acrescentando que “a Previ não precisou em nenhum momento cobrar contribuições extraordinárias de seus associados, e consolida seu equilíbrio em 2018”. “Seguimos firme na missão de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”, conclui.

A observação é uma referência a outros planos de pensão de estatais que tiveram de aumentar fortemente o valor das contribuições de seus associados, como a Petros, da Petrobras, e a Postalis, dos Correios, para compensar fortes perdas com aplicações malfeitas ou irregulares.

Segundo a Previ, divulgação mensal do resultado a cada associado “é uma ação de transparência”, já que a exigência legal é de que a publicação desses dados seja realizada apenas uma vez por ano.

 

 

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