IGP-M sobe 0,76% em janeiro; preços ao consumidor têm alta de 1,35%

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) iniciou o ano em alta com alta de 0,76%. Essa taxa é superior à registrada em dezembro último (0,62%) e também maior do que a de janeiro do ano passado (0,48%). No acumulado de 12 meses, o índice alcançou 3,98%. O índice serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel, entre outros. O número ficou acima do 0,63% estimado pelo mercado e foi pressionado pelo IPC, que subiu 1,35%.

Déficit de contas externas atinge 4,17% do PIB em 2014, maior desde 2001

O Brasil fechou o ano passado com um déficit em transações correntes, que incluem as exportações e importações e os serviços, de US$ 90,948 bilhões, equivalente a 4,17% do Produto Interno Bruto (PIB). O percentual é o maior desde 2001, quando o déficit foi de 4,19% do PIB. Em relação ao ano anterior, quando o déficit foi de US$ 81,108 bilhões, houve um crescimento de 12,13%.

Prévia da inflação oficial, IPCA-15 sobe 0,89% em janeiro e 6,69% em 12 meses

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) inicia o ano em alta de 0,10 ponto percentual, passando de 0,79% em dezembro para 0,89% em janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 6,69%, acima do resultado de 6,46% registrado em 2014. O resultado supera o limite da meta do BC, de 6,5% no ano.

Apesar do déficit recorde, governo ainda pode fechar ano com superávit primário, diz MCM

Segundo a MCM, o resultado de dezembro do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) deverá ser um substancial superávit, garantido pelo aumento sazonal de impostos e contribuições e pela receita do leilão de 4G, que foi pago no início deste mês. O valor deve ser suficiente para compensar o déficit de R$ 19 bi no ano, acredita.

Setor público tem déficit de R$ 8,1 bi em novembro, pior desde 2002; déficit nominal cresceu 97% no ano

O setor público consolidado, que inclui o Governo Central e Estados, municípios e estatais, fechou novembro com déficit primário (despesas menos receitas, sem contar pagamento de juros da dívida) de R$ 8,1 bilhões. É um dos piores resultados para o mês desde o início da série histórica, em 2002. O Governo Central, que inclui Tesouro, Banco Central e Previdência Social, teve déficit de R$ 6,7 bilhões e os governo regionais, de R$ 1,8 bilhão. As estatais tiveram superávit de R$ 368 milhões. As informações foram divulgadas hoje pelo Banco Central (BC)

Déficit primário do governo central em novembro é o maior desde 1997; gastos cresceram 12,7% no ano

O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teve resultado primário (despesas menos receitas, sem contar pagamentos de juros) deficitário em R$ 6,711 bilhões em novembro. O número é o pior para meses de novembro desde o início da série histórica, em 1997. O secretário do Tesouro, Arno Augustin, espera um superávit de dois dígitos em dezembro. Ele se despediu hoje dos jornalistas.

Swap cambial faz dívida do governo em dólar bater maior nível desde 2004

As vendas de contratos de swap cambial para segurar o dólar fizeram a dívida interna vinculada ao câmbio atingir o maior nível em quase 11 anos. A dívida mobiliária (em títulos) interna corrigida por moedas estrangeiras encerrou novembro em R$ 288,45 bilhões, ou 13,74% da dívida interna. A participação é a mais alta desde os 14,11% registrados em julho de 2004.

Déficit externo chega a 4,05% do PIB em novembro, aponta BC

O saldo das compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o resto do mundo – as chamadas transações correntes – ficou negativo em US$ 9,3 bilhões, em novembro, acima dos US$ 85 bilhões esperados pelo mercado. Segundo relatório do BC, em 12 meses, o déficit equivale a 4,05% do PIB, ante 3,85% no mês anterior. A alta do dólar reduzir os gastos de brasileiros no exterior e as aplicações de estrangeiros em títulos brasileiros despencou.

Focus: mercado revê PIB para 2014 e 2015; projeção para dólar vai a R$ 2,72 ano que vem

Investidores e analistas do mercado financeiro reduziram mais uma vez a expectativa de crescimento da economia em 2014. A nova projeção indica alta de 0,16% do Produto Interno Bruto (PIB). Na avaliação anterior, a estimativa era 0,18%. Para 2015, os economistas esperam aumento de 0,69%. A projeção era, até então, 0,73%. O PIB é a soma de todas os bens e riquezas de um país.

Conab estima safra de grãos 4,2% maior, puxada pela soja

A produção de grãos no país poderá atingir 201,55 milhões de toneladas no período 2014/2015, segundo o terceiro levantamento de safra divulgado hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa é 4,2% maior que a safra 2013/2014 e representando acréscimo de 8,1 milhões de toneladas aos 193,4 milhões de toneladas da safra anterior.

Fator Corretora: Brasil deve pegar a “Doença Australiana”

Com a queda dos preços internacionais das commodities, os grandes países produtores passam por um processo de ajuste, que deve resultar na estabilidade ou queda da renda dos trabalhadores, dos preços dos imóveis e dos serviços. É a chamada “Doença Australiana”, muito parecida com a Doença Holandesa, que quase dizimou a indústria da Holanda e de outros grandes produtores de petróleo, observa Paulo Gala, estrategista da Fato Corretora.

Vendas de veículos caem 2,7% em novembro sobre 2013, diz Fenabrave

A venda de veículos – automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus – caiu 3,98% em novembro, na comparação com outubro. Divulgados hoje, os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Entre janeiro e novembro deste ano, 3.127.837 veículos foram vendidos, representando queda de 8,37%, na comparação com o mesmo período de 2013.

Aneel reduz teto para preço da energia de R$ 822 para R$ 388 em 2015

O PLD é o preço que as distribuidoras pagam pela energia que têm que comprar fora dos contratos, onde os preços são fixos. Neste ano, o PLD ficou mais caro por causa da falta de chuvas, que fez com que o nível dos reservatórios das hidrelétricas ficassem muito baixos. Por isso, as distribuidoras que tiveram que comprar energia no mercado livre precisaram de ajuda financeira do governo. Em 2014, o PLD máximo foi fixado em R$ 822,83/MWh.

Balança comercial tem déficit de US$ 804 milhões na semana passada

A balança comercial brasileira voltou a ter déficit na segunda semana de novembro, de US$ 804 milhões. O valor resulta de US$ 3,678 bilhões em exportações e US$ 4,482 bilhões em importações. No acumulado do ano, o saldo está negativo em US$ 3,422 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.