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Fique de olho: IGP-DI cai 0,55% em julho, BCE mantém juros e ações asiáticas caem

IGP-DI tem deflação de 0,55% em julho

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve queda de 0,55%, menor que a de 0,63% no mês anterior, diante do recuo mais discreto dos preços no atacado, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o IGP-DI tivesse queda de 0,54% no mês passado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) teve queda de 1,01% em julho, contra recuo de 1,21% em junho. O índice responde por 60% do IGP-DI. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) desacelerou a alta a 0,10%, após avanço de 0,33% em junho. O índice representa 30% do IGP-DI. A FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) subiu 0,75% em julho, após alta de 0,66% em junho. O índice tem peso de 10% no IGP-DI.

Aécio Neves diz que país vive processo de desindustrialização

O candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) disse hoje que a indústria perdeu força no país. “O Brasil vive hoje a maior crise de desindustrialização de toda a nossa história. Esse governo perdeu a capacidade de sinalizar o caminho da retomada do Brasil. O governo não inspira confiança e sem confiança não há investimento”, disse o candidato. Aécio disse ainda que o Brasil precisa criar um clima que permita a retomada dos investimentos para gerar empregos na indústria, revertendo o quadro de ‘estagnflação’, diminuição da atividade econômica e inflação acima do teto.

Ações asiáticas caem pressionadas por tensão na Ucrânia

As ações asiáticas recuaram à medida que investidores se dirigiam para ativos seguros como títulos e ouro nesta quinta-feira, assustados por uma concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia e sanções econômicas retaliatórias entre o Ocidente e Moscou. A confiança piorou ainda mais na Ásia depois que o dólar australiano, visto como um barômetro do apetite por risco, despencou depois que a taxa de desemprego na Austrália subiu inesperadamente a uma máxima de 12 anos, desencadeando conversas sobre um corte na taxa de juros no país.

BCE mantém juros, como esperado

O Banco Central Europeu (BCE) deixou as taxas de juros inalteradas nesta quinta-feira, evitando novas medidas de política monetária conforme se prepara para lançar novos financiamentos a bancos no mês que vem com a expectativa de que elevem a inflação de níveis mínimos. A decisão de deixar as taxas de juros inalteradas era esperada depois que o BCE as cortou em junho, levando sua taxa de depósito para abaixo de zero e anunciando uma nova rodada de empréstimos de longo prazo para bancos, que serão vinculados a empréstimos para companhias menores. O primeiro destes empréstimos será disponibilizado em 18 de setembro. Na reunião de hoje, o BCE manteve sua principal taxa de refinanciamento na mínima recorde de 0,15%, como esperado.

BC britânico também mantém juros

O banco central britânico manteve as taxas de juros em mínimas recordes nesta quinta-feira, dando à rápida recuperação econômica da Grã-Bretanha mais tempo para se consolidar com as diferenças entre suas autoridades se tornando mais aparentes. O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra manteve a taxa de juros em 0,5%, o nível que tem mantido desde a pior da crise financeira, mais de cinco anos atrás. O BC não divulgou comunicado após sua reunião de dois dias, e investidores terão que esperar quase duas semanas para saber se algum membro do comitê votou a favor de elevar as taxas de juros pela primeira vez em mais de três anos.

Conab eleva previsão de safra de trigo

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou hoje a previsão da safra de trigo do Brasil em 2014 para um recorde de 7,5 milhões de toneladas, ante 7,4 milhões da previsão de julho. No mesmo relatório, a estatal reduziu a projeção de safra de soja do Brasil da temporada 2013/14 para 85,66 milhões de toneladas, ante 86,27 milhões de julho.

Rússia vai aumentar importações do Brasil

O ministro da Agricultura da Rússia, Nikolai Fyodorov, disse nesta quinta-feira que o país vai compensar a proibição de importação de alimentos e produtos agrícolas da União Europeia e dos Estados Unidos com um maior fornecimento de carne do Brasil e queijo da Nova Zelândia. A Rússia também está discutindo a proibição de importação com Cazaquistão e Belarus, disse o ministro em entrevista coletiva. O governo russo anunciou nesta quinta que vai proibir a importação de frutas, vegetais, carnes, peixes e laticínios dos Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá e Noruega. A proibição será válida a partir de 7 de agosto e irá durar um ano.

Com informações da Agência Reuters e Agência Brasil.

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