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Em nova desaceleração, IPC-Fipe sobe 0,11% em agosto

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou agosto com alta de 0,11%. A taxa é menor que a registrada em julho (0,35%) e também menor do que o resultado de junho (0,65%). No acumulado de janeiro a agosto, o IPC teve alta de 5,48% e, nos últimos 12 meses, 9,13%.

Três dos sete grupos pesquisados recuaram em comparação ao fechamento de julho com destaque para habitação, que passou de uma alta de 0,2% para uma queda de 0,57%. Em transportes, o índice indicou redução de 0,02% ante uma alta de 0,04% e, em educação, a taxa foi negativa em 0,05% ante um aumento de 0,88%.

No grupo alimentação, os preços subiram com menos força (de 0,78% para 0,74%) e também caiu o ritmo de correção nos grupos: despesas pessoais (de 0,26% para 0,05%) e saúde (de 1,46% para 1,41%).

A única elevação na intensidade de reajuste foi constatada em vestuário. Neste grupo, o IPC tinha recuado em 0,98%, em julho, e, no fechamento de agosto, passou para uma alta de 0,21%. A subida de preço das roupas e outros artigos do vestuário é normal nessa época do ano, quando chegam ao fim as liquidações de inverno e começam a prevalecer nas vitrines as roupas da moda primavera-verão.

Indicador deve voltar a acelerar

Na avaliação da consultoria MCM, espera-se que o indicador volte a acelerar a alta. Parte desse movimento ocorrerá por conta da diluição dos efeitos da redução da tarifa de energia elétrica, aumento do gás de botijão e sazonalidade de alta do Vestuário. A MCM alerta també para a pressão dos produtos in natura no grupo Alimentação. A consultoria espera uma variação de 0,17% para a primeira quadrissemana de setembro e 0,30% para o fechamento do mês, o que deve levar a taxa de variação acumulada em 12 meses para 8,75%.

As informações são da Agência Brasil.

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