Dólar a R$ 3,50 está fora do equilíbrio e é ponto de compra, diz Nathan Blanche

A forte queda do dólar nos últimos dias não reflete os fundamentos econômicos do país, mas sim a volatilidade provocada pela política, e a tendência da cotação seria voltar a subir, até para garantir a melhora das contas externas, avalia o especialista em câmbio Nathan Blanche, sócio da Tendências Consultoria. Para ele, o preço de equilíbrio do dólar é R$ 3,90, de acordo com os fundamentos do país, e pela cotação atual, a R$ 3,50, vale a pena comprar olhando para o longo prazo.

BC começa o dia com três leilões de swap e compra US$ 4,4 bi; dólar sobe

O Banco Central começou a sexta-feira mostrando disposição em manter a taxa de câmbio perto de R$ 3,50, com três leilões de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares. No primeiro leilão foram vendidos todos os 80 mil contratos oferecidos, no valor de US$ 4 bilhões, no segundo, dos 40 mil contratos ofertados, foram aceitos pelo mercado 7,5 mil, ou US$ 375 milhões. E, no quarto, o mercado aceitou mais 1 mil contratos, ou R$ 50 milhões, elevando o valor para US$ 4,425 bilhões no dia, ou 88.500 contratos.

BC compra US$ 6 bi em swaps no dia e eleva total na semana para US$ 20 bi

Com essas atuações, o volume de contratos em aberto de swap cambial normal, que representam venda de dólares do BC para o mercado, que era de US$ 108 bilhões no fim de março, está agora em US$ 80,5 bilhões. O valor reflete as vendas de swap cambial reverso, que anulam as vendas de dólar, e o fim das rolagens dos contratos de swap normais a partir desta semana.

BC compra mais US$ 1 bi e eleva total do dia para US$ 5 bi; na semana, são US$ 19 bi

O Banco Central vendeu nesta tarde mais 20 mil contratos de swap cambial reverso swap cambial reverso, equivalentes à compra de dólares, no valor e US$ 1 bilhão. Foi o segundo leilão do dia. No primeiro, logo pela manhã, foram vendidos 80 mil contratos, equivalentes a US$ 4 bilhões. Com isso, o total de hoje já chega a US$ 5 bilhões. Somando com as demais operações, em três dias, o BC acumula US$ 18,250 bilhões comprados do mercado. Na segunda-feira, ele havia vendido mais US$ 1 bilhão, elevando o total da semana para US$ 19,250 bilhões. Há pouco, o BC anunciou o terceiro leilão do dia, de 20 mil contratos.

BC compra mais US$ 4 bi e eleva para US$ 17 bi suprimento para mercado em 3 dias

O Banco Central vendeu hoje logo cedo mais 80 mil contratos de swap cambial reverso, equivalentes à compra de dólares, o equivalente a US$ 4 bilhões. Com isso, o BC acumula US$ 17,250 bilhões comprados do mercado apenas em três dias desta semana. A atuação do BC serve para evitar que a moeda americana caia muito abaixo dos R$ 3,50, e ao mesmo tempo permite que investidores e empresas zerem suas posições compradas em dólar diante da expectativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que pode aumentar a entrada de divisas no país.

Em dois dias, BC compra US$ 13 bi via swaps para segurar dólar, que fecha a R$ 3,477

O Banco Central (BC) fez cinco leilões de swap cambial reverso hoje para segurar as cotações do dólar diante do real, evitar uma valorização mais forte da moeda brasileira e permitir que empresas e bancos reduzam suas posições na moeda americana, que podem resultar em elevados prejuízos. No total, o BC vendeu 105 mil contratos de swap cambial reverso, que equivale à compra de moeda americana, no valor de US$ 5,250 bilhões. Somados aos US$ 8 bilhões de ontem, o BC já comprou R$ 13,250 bilhões em apenas dois dias.

BC compra US$ 3,150 bi via swaps para segurar dólar; moeda segue fraca

O Banco Central (BC) já vai para o segundo leilão do dia para tentar segurar as cotações do dólar diante do real e evitar uma valorização mais forte da moeda brasileira. No primeiro leilão de swaps cambiais reversos, que funcionam como compra de dólares pelo BC, às 9h30, foram oferecidos 80 mil contratos, equivalentes a US$ 4 bilhões, dos quais foram vendidos 57 mil, ou US$ 2,850 bilhões. Pouco depois, às 10 horas, o BC anunciou o segundo leilão, oferecendo os 23 mil contratos que sobraram, no valor de US$ 1,150 bilhão. Nesse segundo, foram comprados 6 mil contratos, ou US$ 300 milhões, totalizando US$ 3,150 bilhões nos dois leilões.

BC anuncia leilão de swap para comprar US$ 4 bi amanhã, mas dólar segue em baixa

O Banco Central (BC) anunciou há pouco que vai oferecer amanhã em leilão mais 80 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólar do mercado. O valor total dos contratos é de US$ 4 bilhões, metade do que o BC vendeu hoje em cinco leilões e o dobro do que foi oferecido no primeiro leilão do dia, 40 mil contratos, ou US$ 2 bilhões.

BC compra US$ 8 bi com cinco leilões de swap no dia, mas dólar cai

O Banco Central (BC) anunciou há pouco que vendeu todos os 40 mil contratos no quinto leilão de swap cambial reverso do dia, operação que equivale a comprar dólares no mercado. A oferta equivale a US$ 2 bilhões. Nos quatro leilões anteriores, o BC já havia vendido 120 mil contratos, o equivalente a US$ 6 bilhões. Com o novo leilão, o total adquirido pelo BC no dia chega a 160 mil contratos, ou US$ 8 bilhões.

Após comprar US$ 6 bi, BC anuncia quinto leilão de swap no dia; dólar segue fraco

O Banco Central (BC) anunciou há pouco o quinto leilão de swap cambial reverso do dia, operação que equivale à compra de dólares no mercado. A oferta será de 40 mil contratos, ou US$ 2 bilhões. Nos quatro leilões anteriores, o BC já havia vendido 120 mil contratos, o equivalente a US$ 6 bilhões. Com o novo leilão o total adquirido pelo BC no dia pode chegar a US$ 8 bilhões.

BC faz dois leilões de US$ 2 bi de swap para tentar segurar dólar acima de R$ 3,50

O Banco Central anunciou há pouco o segundo leilão de swap cambial reverso, que funciona como compra de dólar do mercado, pressionando as cotações para cima. O BC já havia vendido 40 mil contratos, equivalentes a US$ 2 bilhões, logo pela manhã, na abertura dos negócios, e depois, às 10 horas, anunciou o segundo leilão, também de 40 mil contratos. O movimento mostra que o BC não quer deixar a cotação da moeda americana cair muito abaixo dos R$ 3,50, como aconteceu ontem.

BC compra US$ 1 bi via swap reverso, mas dólar cai para R$ 3,49; compra amanhã sobe para US$ 2 bi

O dólar comercial continua em forte queda no mercado e chegou a bater R$ 3,4871 no fim desta tarde, o menor nível desde agosto do ano passado. No fim do dia, o dólar se recuperou ligeiramente, para fechar a R$ 3,493, em baixa de 2,89%, mas ainda no menor nível em oito meses. O dólar turismo caiu 3,14%, para R$ 3,69, repercutindo o otimismo com o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o cenário externo mais favorável às moedas de emergentes e ao euro e ao iene, apesar dos esforços do Banco Central (BC) para segurar a moeda acima de R$ 3,50.

Com impeachment e cenário externo, Ibovespa sobe e dólar cai para R$ 3,52

O mercado brasileiro segue acompanhando atentamente os desdobramentos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara e o cenário externo. O Índice Bovespa iniciou o dia em alta de mais de 1%, atingindo os 51.088 pontos, mas perdeu força diante das incertezas locais e do cenário externo, menos favorável para o risco. Já o dólar atingiu sua mínima do ano, sendo vendido no segmento comercial a R$ 3,52, em queda de 2,14%. Analistas dizem que pode ser hora de comprar dólar.

Queda de preço provoca corrida por dólar em bancos e corretoras

A queda dos preços do dólar na quinta e na sexta-feira da semana passada fez disparar a procura pela moeda americana nas agências dos bancos e nas corretoras. Diretores de instituições estimam que a procura no mínimo dobrou em relação aos dias normais e, em alguns casos, triplicou. “O pessoal ficou louco, foi uma enxurrada”, diz Fernando Bergallo, da FB Capital.

Dólar não deve cair muito mais e momento pode ser de compra, diz especialista

Os mercados financeiros brasileiros não estão seguindo fundamentos, mas sim um “rally de impeachment”, que começou na quinta-feira com as denúncias da suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e continuou na sexta-feira com a operação da Polícia Federal na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação é José Raymundo Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos. Especialista em câmbio, Faria Júnior acredita que o dólar não tem muito mais espaço para cair e o momento pode ser bom para compra. Já a bolsa pode ir um pouco mais para cima pelos ajustes de posições dos especuladores.

Gasto de brasileiro no exterior caiu 62,5% em janeiro com dólar alto e renda baixa

Com a alta do dólar e menor renda, os gastos de brasileiros em viagens internacionais caíram 62,5%, em janeiro, mês de férias, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje. Em janeiro, esses gastos chegaram a US$ 840 milhões, contra US$ 2,239 bilhões registrados no mesmo mês de 2015. É o menor valor desde 2009.

Stuhlberger: calmaria no dólar é temporária e momento é de comprar

A calmaria do dólar diante do real, que fez a moeda americana voltar a custar menos de R$ 4,00, é temporária e o momento é de aumentar exposição em câmbio, afirma Luís Stuhlberger, gestor do Fundo Verde, o maior fundo multimercado do Brasil e um dos maiores do mundo. Para o gestor, o dólar deverá voltar a subir pois a inflação brasileira está sistematicamente acima da dos demais países, e o fundo tem aproveitado a volatilidade da moeda para aumentar a exposição em dólar.