Artigo: qual é o valor do dinheiro? A importância da educação financeira na infância

A recente geração das crianças e jovens nasceu e cresceu num cenário de economia e consumo aquecidos no Brasil. É uma geração que nunca viu crise. Observo ao percorrer as escolas e em meus cursos que elas estão desejosas de entender o que está se passando no país e nas famílias, tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista ético.

Artigo: em termos de carreira, é melhor ser “booksmart” (estudioso) ou “streetsmart” (esperto)?

Pessoas altamente qualificadas, de certa forma, estão ficando “commoditizadas”. Acabam ganhando menos do que empreendedores, gênios financeiros e mesmo administradores da alta gerência. Vivemos o momento do empreendedorismo tecnológico, da gestão de pessoas, do know-how e do capital humano. Entender as dificuldades do cotidiano e de economias de varejo em escala pode ser a chave para a criação de produtos ou de mercados inovadores e com grande potencial. O fato é que o “streetsmart” está mais na moda do que o “booksmart”.

Alfabetização financeira: você realmente sabe o que está fazendo com seu dinheiro?

Segundo a teoria econômica neoclássica, tomamos decisões financeiras de forma plenamente racional, ou seja, sabemos o que estamos fazendo. Mas as finanças comportamentais, que estudam a influência de aspectos psicológicos nas nossas decisões financeiras, mostram que nem sempre agimos com racionalidade ao tratar com dinheiro. Há discussões até se a educação financeira ajuda realmente os investidores, diante de suas reações muitas vezes irracionais.

Artigo: cautela deve permanecer nos investimentos; preferência é Selic e NTN-B; bolsa ainda traz riscos

Os preços oscilaram bastante em outubro e a entrada de dinheiro de investidores estrangeiros deu algum folego à Bovespa. Mas as incertezas continuam tanto no exterior quando no mercado local. Nesse cenário continuamos recomendando cautela. Privilegie os investimentos em renda fixa de curto prazo, indexados à taxa Selic. Se você tem investimento em dólar mantenha, se não, acho um pouco arriscado entrar agora. Entretanto, na piora do quadro político o real pode se desvalorizar mais.

Aluguel financeiro: tranquilidade de uma renda contínua com liquidez

Já pensou investir em um imóvel, com o objetivo de uma renda contínua (alugar sem o risco de ficar vago) e alta liquidez (se precisar do dinheiro, vendo a qualquer momento)? Estou falando dos títulos públicos, especificamente, os títulos “Tesouro IPCA + com Juros Semestrais” (NTN-B), que garantem uma renda contínua e liquidez diária e são uma excelente alternativa para aposentadoria ou qualquer outro objetivo de longo prazo.

Artigo: na ponta do lápis, quanto dinheiro você precisa para se aposentar?

Ouço muitas pessoas dizerem que seu sonho é ter um milhão de reais e que com isso seus sonhos se realizariam. Pensando apenas na aposentadoria, quanto dinheiro você acha que este milhão poderá te dar? Se você imaginou algo entre oito e dez mil reais (imaginando uma taxa de juro de 0,8% a 1% ao mês), você fez o raciocínio mais comum, que está, infelizmente, errado.

A difícil prática da diversificação e a ideia de uma central de cadastros de investidores

Sem dúvida, a diversificação é possível e basta pesquisar um pouco para encontrarmos inúmeras alternativas de investimentos com diferentes características, remunerações e níveis de risco. No entanto, atualmente, a burocracia que envolve diferentes cadastros, questionários, cartas-senha, cartões de assinatura, cópias de documentos e comprovantes, ora autenticadas, ora simples, provoca uma certa fadiga àqueles que decidem sabiamente não depositar todos os ovos na mesma cesta.

Previdência privada ou fundos? O que é melhor para poupar no longo prazo

É muito comum ter essa dúvida quando o portfólio de investimentos está crescendo: onde será que é melhor concentrar mais dinheiro, em previdência privada ou fundos de investimento? Para aprofundarmos nestes detalhes, é importante entender o que são estes dois produtos para, aí sim, chegarmos no nível que importa para decidir entre um ou outro.

Artigo: o triste desfecho do HSBC Brasil

Depois de 17 anos de trabalho no Citigroup, e 5 anos no grupo ABN Amro Real, fui contratado pelo HSBC Brasil em 2004. Fiquei lá dois anos na área de Asset Management. Minha avaliação crítica sobre o banco no Brasil é concentrada em dois temas. O primeiro é que o banco adquirido que resultou no HSBC, o Bamerindus, era ruim, muito ruim. Em sistema, pessoas, produtos, gestão, comportamento, desempenho, controles, etc. Outro grande problema foi de gestão.

Simples só no fundo ou não é tão simples assim? A nova classificação dos fundos de investimentos

A partir de julho, os fundos de investimentos terão uma nova classificação. A lógica para o processo de escolha do investidor deverá agora seguir um “funil” de decisões por etapas. Na primeira escolhe-se a classe, por exemplo, “Ações”. Na sequência, a opção é por qual estratégia seguir, se ativa ou passiva. No último nível, se pensarmos que o investidor está em busca de retorno das ações de empresas que tem histórico de bons pagamentos de dividendos, a escolha é “Dividendos”. Neste funil, a nomeação é Fundo de Ações Ativo Dividendos.

Como encontrar oportunidades de investimento no atual (e em qualquer) cenário

Os investidores estão vivendo um cenário desafiador nos últimos meses. As incertezas quanto ao cenário interno e externo deixam todos apreensivos e cautelosos quanto às escolhas das melhores estratégias para seus investimentos. Quem nunca ouviu o famoso jargão: “incertezas geram oportunidades”? Não tenho dúvida que esta afirmação faz total sentido. Porém, devemos ter cuidado e entender com o mínimo de profundidade o que está em jogo antes de definir em qual “oportunidade” vou investir minhas reservas. Qual é a bola da vez? É hora de comprar ações? Devo investir em dólar ou volto os olhos para a tradicional renda fixa… para onde devo ir?

Hora de apertar os cintos, investir em renda fixa e aguardar a queda dos preços dos ativos

Tenho um pessimismo estrutural com a economia brasileira. Os problemas de gestão que tivemos terão consequências muito importantes no curto e médio prazo. Claramente temos um quadro de deterioração da atividade econômica com tendência a forte retração. Nesses tempos difíceis, será muito importante estar atento às condições financeiras em geral, visando não prejudicar o planejamento do futuro. Não correr riscos com investimentos é uma forte recomendação. Investir em renda fixa conservadora é o mais indicado.

Rede de proteção: como os seguros complementam o planejamento financeiro

Ao pensarmos em nosso futuro, normalmente o fazemos pensando num roteiro praticamente linear e positivo: sair da escola, entrar na faculdade, formar-se e entrar num emprego, ou começar um negócio que vai prosperar. Namorar, casar, eventualmente ter filhos e netos. Em determinado momento aposentar-se e aproveitar a melhor idade. A vida, contudo, é bem menos linear do que imaginamos. Ficamos doentes, perdemos empregos, os pais precisam de nossa ajuda. Acidentes acontecem mesmo se tomarmos todos os cuidados.

Dinheiro na mão é vendaval: os riscos de ficar rico!!!

Ao longo dos anos, atuando com clientes de diversos níveis econômicos e sociais, a planejadora financeira Gisele Andrade percebeu que ficar rico pode ser bem mais complicado que glamoroso. Quando uma pessoa recebe um valor elevado de recursos e não está devidamente preparada para isso, é muito comum a perda de parte da riqueza logo nos primeiros momentos. Ou como diria o sambista, dinheiro na mão é vendaval.

Artigo: Os ricos também se endividam

Na verdade, mesmo quem tem dinheiro às vezes precisa recorrer às dívidas sim, e isso não é errado. Os ricos também se endividam! As dívidas não são naturalmente ruins, elas são um instrumento útil para qualquer planejamento financeiro.