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Café na Arena: Fintechs devem revolucionar mercado financeiro e jeito de lidar com dinheiro

As Fintechs, empresas de tecnologia criadas para oferecer serviços de crédito, pagamentos, cartões e outros serviços, estão provocando uma revolução no mercado financeiro e nos meios de pagamento do país, afirma Fausto Ferraz, direto geral da consultoria ControlBanc. Em entrevista ao Café na Arena, Ferraz explica que essas jovens empresas, que oferecem plataformas altamente tecnológicas, mas ao mesmo tempo muito simples de usar e práticas, estão cada vez mais ocupando os espaços que hoje pertencem aos grandes bancos na oferta de serviços como empréstimos, cartões de crédito ou pagamentos via internet.

E esses serviços devem avançar no Brasil para o financiamento de empresas diretamente pela internet via equity crowfunding, cuja regulamentação entrou em audiência pública ontem, e em outros serviços, como a distribuição de seguros e investimentos, ainda muito restrita no mercado brasileiro. A mudança inclui também os modelos de negócios, que já surgem com propostas de pulverização de capital e foco na inovação tecnológica.

A vantagem do custo muito mais baixo e da maior agilidade em relação aos bancos tradicionais permite um crescimento muito grande dessas empresas, que por sua vez estão atraindo cada vez mais investidores, entre eles grandes bancos, que não querem perder o bonde da história. Ferraz cita os números de investimento em Fintechs no mundo, de US$ 20 bilhões em 2015, 60% a mais que em 2014, e destaca que o Brasil, apesar de ser um dos principais mercados entre os países emergentes para as novas empresas, ao lado da Austrália, movimentou apenas US$ 20 milhões em 2015.

Ele fala quais são os principais modelos de negócios das Fintechs brasileiras, a movimentação dos grandes bancos para acompanhar essa revolução do mercado financeiro e comenta a questão do desafio das empresas de substituir o contato humano no relacionamento com os clientes.

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