Ibovespa abre em alta, mas não consegue sustentar ganhos

O Índice Bovespa começou o pregão de hoje subindo, seguindo a tendência das principais bolsas do exterior. Mas apesar de ter espaço para uma recuperação, após dois tombos nesta semana, um deles de quase 4%, o índice tem dificuldades para sustentar os ganhos. Por volta das 10h30, o Ibovespa oscilava entre ganhos e perdas, caindo 0,01%, aos 52.876 pontos

Ibovespa cai 3,66% e volta ao nível de julho, abaixo dos 53 mil pontos; OGX perde 12%

O Índice Bovespa fechou o pregão de hoje em queda de 3,66%, aos 52.949 pontos, o menor patamar desde 25 de julho de 2012, quando o índice atingiu os 52.607 pontos. O desempenho da principal carteira teórica de ações da bolsa brasileira foi pressionado pelas fortes quedas das ações da Vale, OGX e Petrobras, além do mau humor no cenário externo e o risco de ataques terroristas nos Estados Unidos.

Estrangeiros ampliam aposta de queda do Ibovespa no mercado futuro

Apesar dessa aposta grande no mercado futuro, não há sinais de uma debandada dos gringos do mercado brasileiro. Ao contrário, o saldo de estrangeiros na bolsa está positivo em R$ 8,260 bilhões no ano até dia 11 de abril, apesar da saída líquida neste mês de R$ 277 milhões, segundo dados da BM&FBovespa. A explicação tem a ver com o descolamento do Índice Bovespa do restante do mercado e com a proteção dos demais investimentos que eles ainda têm por aqui.

Suspensão do IPO da BB Seguridade é “mal que vem para bem”

No mercado financeiro também vale o famoso ditado que diz que “há males que vêm para bem”. Segundo os analistas da consultoria independente Empiricus, esse é o caso da suspensão da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da BB Seguridade, empresa de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil

Agenda tem reunião do Copom e prévia da inflação

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para decidir a mudança na taxa básica de juros Selic. O anúncio será feito na quarta-feira. Segundo expectativas dos analistas do Banco Fator, a autoridade monetária deve aumentar o juro em 0,50 ponto percentual, levando a Selic dos atuais 7,25% para 7,75% ao ano.