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Mercado externo piora e Ibovespa cai 1,8%; dólar sobe 1%; Dow Jones perde 1,4%

A piora dos mercados internacionais está pressionando a bolsa, o dólar e os juros no Brasil. O Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, está em queda de 1,4%, depois de chegar a -1,7%, com aumento do receio de desaquecimento da economia mundial e alta dos juros nos EUA. O Índice Standard & Poor’s 500 perde 1,48% e o Nasdaq, 2,2%. As quedas começaram na Bolsa de Xangai, que perdeu 2,94% hoje de madrugada, e se estenderam pela Europa, com as preocupações com o déficit fiscal italiano. O Índice Euro Stoxx 600 caiu 0,51%, puxado pela queda de 1,07% do DAX, da Alemanha, e de 0,55% do CAC, de Paris. O MIB, da Itália, caiu 1,89% e os juros dos títulos do governo italiano subiram 0,13 ponto percentual, para 3,68% ao ano, depois que autoridades da União Europeia questionaram as contas do país. Na Espanha, outro país com economia ainda frágil, o Ibex caiu 1,2%.

O mercado aguarda hoje à noite dados do PIB da China e uma nova pesquisa eleitoral do Datafolha.

No Brasil, o Índice Bovespa perdia 1,8% às 15h15, com 84.225 pontos, acompanhando o mercado internacional. Os papéis mais negociados, preferidos dos investidores externos, tinham fortes quedas, com Petrobras PN perdendo 2,4%, Vale ON, 3%, Itaú Unibanco PN, 2,24%, Bradesco PN, 2,17% e Banco do Brasil ON, 1%.

O volume negociado estava em R$ 8 bilhões, perto da média do ano, de R$ 11 bilhões por dia. As maiores altas são de Smiles ON, 4,44%, RaiaDrogasil ON, 1,98%, Taesa Unit, 1,63% e Engie Brasil, 1,34%. As maiores quedas são de MRV ON, 5,18%, Via Varejo Unit, 3,95%, Bradespar PN, 3,28%, Vale ON, 3,21% e B3 ON, 3,32%.

No mercado de câmbio, o dólar comercial está em alta de 0,9%, vendido a R$ 3,71. O dólar turismo sobe 1%, para 3,92%. No mercado futuro, a moeda para novembro sobe 0,7%, para R$ 3,717.

No mercado futuro de juros, as taxas mais curtas estão em baixa e as mais altas sobem. O contrato para janeiro de 2019, que dá a projeção para este ano, está indicando 6,48%, abaixo da taxa Selic atual, de 6,5%, enquanto o contrato par 2021 subiu a projeção em 0,07 ponto, para 8,49%. Para 2025, a taxa subiu 0,18 ponto, para 10,17%, voltando a superar os 10% ao ano.

A queda nos mercados americanos fez o petróleo cair também e o barril do tipo Brent negociado em Londres cai 0,77%, para US$ 79,44, enquanto o tipo WTI, de Nova York, perde 1,26%, para US$ 68,81%. O ouro está em alta de 0,24%, indicando a procura de proteção dos investidores. Os juros dos títulos americanos estão em queda, também indicando busca por proteção, com o papel de 10 anos pagando 3,17% ao ano, 0,03 ponto menos que ontem.

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